Pode ser chamado de artesanal, sourdough ou pão de fermentação natural. Em todas as opções, a base é a mesma: uma massa mãe livre para trabalhar no seu próprio tempo de levedação e garantir que o glúten, tão malfalado na última década, seja trabalhado da forma correta. E foi justamente para fazer com que mais pessoas conhecessem o pão que pode, sim, fazer parte de uma alimentação saudável, que Carina Coelho iniciou as fornadas de Pão te quero, em maio. “É o facto de ser um pão feito com consciência, de forma natural”, resume o propósito que tem como base farinha biológica, água, massa mãe, “sal com sabor a mar”, como gosta de referir, e só.
Pão te quero aposta em fermentação natural para consumo consciente
Impulsionada pelos princípios da macrobiótica, Carina Coelho inspirou-se na própria mesa familiar para criar pães feitos a partir de um processo lento e natural, com texturas e sabores singulares