Uma escultura que terá de altura até 6,5 metros vai ser instalada no Jardim da Almuinha Grande, um trabalho de Ricardo Romero que pretende melhorar a atratividade do espaço, anunciou a câmara de Leiria.
Numa nota de imprensa, o município explica que a peça, intitulada “Futuro”, é composta por uma mulher e uma criança, “duas gerações diferentes a caminhar lado a lado na mesma direção”.
A obra, cujo desenho foi aprovado na reunião do executivo municipal de quarta-feira, procura “representar a relação entre o jardim, enquanto zona para usufruto de toda a população, e o tempo, realçando a importância do diálogo intergeracional e interligando passado, presente e futuro”.
“A criança segura um vaso na mão, numa alusão à necessidade de se plantar no presente para se colher no futuro”, refere a autarquia, adiantando que a escultura “foi idealizada no contexto da pandemia covid-19 e pretende passar uma forte mensagem de resiliência e de determinação na construção do futuro e do papel que as novas gerações representam nesse caminho”.
Segundo o município, “a obra será feita em poliestireno expandido e terá um máximo de 6,5 metros de altura, num investimento de 25 mil euros”.
Na reunião de câmara, o escultor Ricardo Romero afirmou que o projeto foi “pensado e começado a trabalhar durante a primeira vaga da pandemia” de Covid-19 e a designação “Futuro” foi escolhida por estar direcionada para o que se espera do futuro da cidade.
“‘Futuro’ pretende reforçar a ideia de que Leiria é uma cidade em movimento e desenvolvimento cultural”, disse o escultor, adiantando que a escultura “foi pensada para ter uma dimensão que não deverá exceder os 6,5 metros – a figura mais alta – e terá um raio aproximado de 3,5 metros”.
O vereador da oposição Álvaro Madureira (PSD) questionou por que não se abriu um concurso de ideias, considerando que “a arte em Leiria está a ser politizada” pelo presidente da câmara, que acusou de ter selecionado uma pessoa para “fazer aquilo que gosta”.
“Não está em causa o mérito do escultor”, frisou Álvaro Madureira, defendendo que “a arte tem de ser diversa”.
Gonçalo Lopes respondeu que as peças escultóricas em Leiria “nenhuma delas foi objeto de concurso de ideias”, mas “sempre por um convite”, rejeitando “politizar o assunto” e salientando que “a aprovação da peça é feita em reunião de câmara”, pelo que tem “um crivo democrático”.
“Acho que a peça alcança todos os objetivos que tínhamos proposto ao artista”, declarou o autarca, referindo que “foi uma peça a pensar na recuperação” pós-pandemia, mas também naquele que é o objetivo de Leiria, de “ser uma cidade aberta as artes”.
O escultor Ricardo Romero acrescentou que, de acordo com o que conhece em Portugal, com este tipo de materiais, esta escultura “poderá ser a maior”.
A obra deverá estar concluída no primeiro semestre deste ano.
João disse:
Por acaso era o que estava a fazer falta à cidade! para “calhaus” já à mts pelo parlamento, autarquias, camaras municipais etc! ganhem me juízo e vergonha nessa cara e gastem dinheiro onde é necessário, como por exemplo estradas que estão uma vergonha!…. e isto é apenas um exemplo! há tanta possibilidade onde gastar o €
Manuel Verde disse:
Bom dia
Não fica nada bem eu ter aduirido edições do jornal online e ter que ser interronpido por publicidade.
Não foi este produto que comprei.
Se for possível devem retirar das entrelinhas da leitura e colocar a poblicidade em local próprio.
Cpts
MVerde