Dois dos cinco detidos numa operação de combate ao tráfico de droga na Marinha Grande e Caldas da Rainha vão aguardar o desenvolvimento do inquérito em prisão preventiva, disse hoje fonte da PSP.
Na operação, que decorreu na segunda-feira, foram detidos três homens e duas mulheres, com idades entre os 27 e 50 anos, alguns com antecedentes criminais por crimes de natureza idêntica.
“Dois homens vão aguardar julgamento em prisão preventiva”, um outro homem fica “sujeito a termo de identidade e residência, enquanto as duas mulheres estão obrigadas a apresentações periódicas”, afirmou à agência Lusa a mesma fonte.
Num comunicado divulgado na terça-feira, a PSP revelou que os detidos, suspeitos do crime de tráfico de estupefacientes, dedicavam-se à venda de estupefaciente a pessoas que “os contactavam em vista à aquisição para consumo”, explicando que “operavam de forma organizada, com funções devidamente definidas, e desenvolviam a atividade ilícita na cidade da Marinha Grande”.
Na operação, foram apreendidas 591 doses de heroína, 254 de cocaína, 84 de MDMA e seis doses de haxixe, além de 44,08 gramas de liamba.
Os agentes da PSP apreenderam ainda 974,50 euros em dinheiro, quatro espingardas e uma pistola de alarme, assim como 16 munições, uma soqueira e um aerossol.
Produto de corte, três balanças de precisão, 13 telemóveis, uma viatura ligeira, uma minimota e diverso material utilizado para preparar e embalar produto estupefaciente estão igualmente entre os artigos confiscados.
A operação “resultou de uma investigação que decorreu durante oito meses” e culminou no “cumprimento de cinco mandados de detenção, quatro mandados de busca domiciliária e quatro mandados de busca não domiciliária”, de acordo com o comunicado.
No documento, a PSP salientou, sem precisar, o facto de os detidos “adotarem determinados comportamentos de modo a despistar uma possível investigação” e acredita que, com esta operação, “foi possível terminar com uma importante rede de tráfico de estupefaciente que operava na Marinha Grande e fortalecer o sentimento de segurança junto da população”.