A Associação Ação para a Internacionalização (AAPI) realizou um estudo que “demonstra que a Geração Z é mais tolerante para com os outros, prefere interações pessoais a digitais, tem um sentimento elevado de autoaceitação, lida muito bem com a diferença e não é materialista”.
A investigação (estudo completo) “tem como objetivo analisar as tendências e comportamentos desta geração no que diz respeito à utilização de tecnologias e à forma como as considera e se apropria delas nas suas interações”, explica a AAPI.
“O que se pretende é dotar as empresas com informação fidedigna que lhes permita conhecer, incorporar e orientar os investimentos e tomadas de decisão empresariais, e adaptar-se aos novos modos de pensar e (inter)agir dos consumidores, num mundo cada vez mais tecnológico,” afirma o presidente da AAPI, Paulo Lopes.
Segundo um comunicado da associação, divulgado na segunda-feira, dia 5, do estudo “ressaltam outras conclusões extremamente importantes: o voluntarismo que se consegue identificar nesta geração (que impacta naturalmente numa certa propensão ao empreendedorismo), aliada a criatividade e imaginação na procura de soluções para os problemas, e o gosto pela autoaprendizagem”.
“A Geração Z (nascidos entre 1995-2005) é naturalmente social (os social media têm um grande impacto no seu tipo e comportamento de consumo, sendo uma geração mais impulsiva e com maior propensão para a compra de produtos e serviços online), ainda que também continue a querer visitar as lojas físicas, mesmo que nessas visitas não dispensem a utilização dos smartphones para comparar produtos e preços, consultar opiniões e feedbacks e pedir conselhos a familiares e amigos”, adianta a AAPI.
A AAPI, que apoia as PME portuguesas nos processos de internacionalização, no âmbito do projeto Export Chain to the Future, conclui que “o conhecimento da forma de estar e agir desta geração vai permitir às empresas aprofundar o conhecimento sobre as tendências, necessidades e antecipar o impacto e a capacidade desta geração em ‘mudar o mundo’, ou pelo menos, o mundo do consumo e das empresas”.