O combustível derramado esta manhã para a ribeira da Maceira, no concelho de Leiria, teve origem na Fábrica Maceira Liz, do grupo Secil, estando ainda em curso as operações de contenção e de limpeza do recurso hídrico, afluente do rio Lena.
Num esclarecimento ao REGIÃO DE LEIRIA, fonte da empresa explica que o derrame de fuelóleo, detetado ao meio da manhã, deveu-se “a uma rutura num tubo de alimentação de fuelóleo na Fábrica Maceira Liz”, inicialmente numa zona limitada da fábrica. Verificou-se posteriormente “uma escorrência residual de combustível para a rede de águas pluviais que atingiu um troço limitado da ribeira da Maceira”, situado a mais de um quilómetro da fábrica.
De acordo com a mesma fonte, os trabalhos de contenção do derrame dentro da fábrica foram iniciados assim que foi “detetado o incidente” e as autoridades competentes alertadas, enquanto a recolha de combustível no leito da ribeira ficou a cargo de uma empresa especializada em controlo ambiental, que irá “prosseguir os trabalhos de deteção e remoção de vestígios de combustível”.
“A contenção foi rápida e eficaz e não houve danos em qualquer outro meio hídrico pelo que se estima que este impacto seja muito limitado, temporário e reversível”, adianta ainda a empresa, referindo estar ainda a ser apurada a quantidade de combustível derramado.
Fonte da GNR adiantou à agência Lusa que as primeiras averiguações apontaram para um acidente, acrescentando ter sido “possível conter o derrame na ribeira, pelo que tudo indica que não atingirá outros cursos de água do concelho”.
Os trabalhos de remoção do combustível, desenvolvidos pela Ecopatrol, empresa especializada em controlo ambiental, foram acompanhados por elementos da Agência Portuguesa do Ambiente, Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) da GNR, Autoridade Marítima da Nazaré, bombeiros e serviços municipais de Proteção Civil de Leiria, da Marinha Grande e da Batalha, além dos responsáveis da Câmara Municipal de Leiria, Junta de Freguesia da Maceira, e da Fábrica Maceira Liz, que garante ter prestado “toda a informação e colaboração às entidades competentes presentes no local, para garantir a máxima eficiência das equipas intervenientes”.
Lurdes Melo disse:
Uma semana depois, o odor continua.
Lurdes Melo disse:
Pelo que vi quando dei por ela logo de manhã, o óleo já estava a correr há várias horas e ao final da tarde continuava.
O odor era insuportável e cheirava a óleo queimado.