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Cultura

Festival A Porta regressa em julho para abraçar a Villa Portela

Sensible Soccers, Angélica Salvi e um ciclo de cinema de Pedro Neves estão entre as primeiras confirmações do festival de Leiria,

A Porta terá como centro a Villa Portela, espaço para o qual está a recolher ideias, propostas e memórias desde abril

O Festival A Porta está de regresso a Leiria entre 2 e 18 de julho e a organização anunciou hoje os primeiros nomes do programa onde constam, entre outros, a harpista Angélica Salvi, os Sensible Soccers e um ciclo de cinema dedicado ao leiriense Pedro Neves.

Em 2021, nos três primeiros fins de semana de julho, a sexta edição do festival leva a Leiria música, cinema, criação artística, conversas e propostas para famílias.

Entre as primeiras confirmações estão Angélica Salvi e os Sensible Soccers, mas também a cantautora Ariana Casellas, a experimentalista vocal Ece Canli, o instrumentista Braima Galissá, o violinista Samuel Martins Coelho, o projeto Herlander, além dos Sunflowers e do trio Yakuza. Haverá ainda uma “colaboração inédita” entre Dada Garbeck e Ricardo Martins e um ciclo dedicado à filmografia do documentarista e jornalista Pedro Neves.

A Porta exibirá “Os Esquecidos” (2009), “Acima das nossas possibilidades” (2014) e a longa metragem “Tarrafal” (2016), todos do realizarod de Leiria.

Segundo comunicado da organização, esta edição de A Porta foi pensada “com um alinhamento e ocupação de espaço adaptados às novas circunstâncias que se vivem no país”. 

O programa musical aposta em bandas portuguesas, que vão atuar em palcos integrados nas paisagens e património do concelho de Leiria, opção que procura diversificar “não só a oferta cultural e a singularidade dos eventos”, mas também “a articulação entre património natural e cultural”, sublinham os organizadores, da associação Flamingo Imbatível.

Nascido para dar vida ao centro de Leiria, este ano o festival vai dedicar-se sobretudo à Villa Portela, espaço histórico da cidade, pontuado por um ‘chalet’ do século XIX envolto em mais de 17 mil metros quadrados de área verde.

Cumprindo um dos objetivos do festival, que promove a “criação colaborativa e ativação de espaços e memórias através da cultura”, desde abril que A Porta recolhe junto da comunidade propostas para a Villa Portela, onde, no futuro, será instalado um centro de artes gerido pelo município.

Com esse exercício A Porta propõe-se “abrir as portas da Villa Portela a artistas e comunidade” e tornar esta edição do festival “um primeiro passo na sua construção”.

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