Ainda falta aprovar o projeto e o concurso para que a construção da rotunda da Barosa possa avançar mas já há acordo com a Infraestruturas de Portugal (IP) para o Município de Leiria poder assumir a obra.
O projeto, a executar no cruzamento da Zona Industrial da Barosa, na EN 242, entre Leiria e Marinha Grande, prevê ainda a beneficiação da rua das Acácias e da rua dos Petigais que dão acesso a um conjunto de empresas e armazéns.
A solução apresentada pela Câmara obteve parecer favorável da IP, que irá suportar o investimento até ao montante máximo de 600 mil euros.
O Município assumirá por sua vez a implementação de um novo sistema de drenagem pluvial, reforço da iluminação, plantação de árvores na ilha central da rotunda e a reinstalação da rede aérea de baixa tensão no subsolo. Trabalhos que estima em cerca de 250 mil euros.
Há anos que automobilistas e autarcas reclamam uma intervenção no local, alegando falta de condições de segurança relacionada com o atravessamento da via, falta de visibilidade e elevado tráfego automóvel pesado e ligeiro.
A rotunda da Barosa foi considerada prioritária de entre três que o Município tem estado a “negociar” com a IP.
Em fase de projeto estão outras duas rotundas a construir na EN 109: uma no centro da localidade de Ortigosa, ao km 158,700, e outra em Regueira de Pontes, ao km 163,180.
Questionado pelos vereadores do PSD sobre o ponto de situação destes projetos, Ricardo Santos, vereador das Obras Municipais, informou na última reunião de Câmara, na passada terça-feira, que estão quase finalizados, mas que, à semelhança da rotunda da Barosa, “a legitimidade para a sua execução é da IP” e que apenas poderão avançar mediante acordo.
Em nome da oposição, Álvaro Madureira congratulou-se com o passo dado para a execução da rotunda da Barosa, mas criticou a demora do processo e lamentou que o anúncio da obra coincida com o período eleitoral.
“Congratulamo-nos com a decisão, sentimo-nos parte desta decisão” que vai ao encontro “do que temos vindo a defender desde 2015”, notou. Já Ricardo Santos referiu que a intervenção sempre foi considerada prioritária e que a pressão da Câmara para esta obra é “muito anterior a 2015”.