João Paulo Cardoso é o candidato escolhido pelo Bloco de Esquerda para liderar a candidatura à Câmara de Óbidos nas eleições autárquicas deste ano.
Licenciado em Direito e técnico de Justiça no Ministério Público de Caldas da Rainha, concelho onde reside, o candidato, de 62 anos, concorre como independente, tendo aceite o desafio por considerar que “Óbidos precisa de recuperar a estabilidade” e propõe-se defender o ambiente e a transparência, promover a igualdade e a qualidade de vida e aproximar a política dos cidadãos.
Já a lista à Assembleia Municipal será encabeçada por Manuel Sousa, de 59 anos. Residente em Óbidos, tem formação em jardinagem, trabalhou na indústria do betão e em nutrição animal, e encontra-se atualmente desempregado.
“Nos últimos quatro anos, o Bloco de Esquerda, na Assembleia Municipal, foi a voz que defendeu políticas justas e necessárias para a generalidade da população do concelho de Óbidos. Candidato-me para continuar esse trabalho, para ser a voz dos de baixo”, refere por sua vez Manuel Sousa, citado em comunicado.
“O concelho de Óbidos precisa de se libertar das amarras clientelistas e passar a ter uma gestão autárquica mais transparente e participativa, que passe a tratar as pessoas como cidadãos de plenos direitos e não apenas como meros residentes ou visitantes”, destaca a mesma nota.
“Ouvir a população e encontrar novas metodologias participativas de forma a definir prioridades para a política local”, indo de encontro ao interesse público e fortalecendo o bem-estar das pessoas, a economia local e o emprego, a saúde pública e a preservação ambiental.
“Há muitas medidas essenciais que o concelho espera há muitos anos, mas ainda se encontram na estaca zero”, acrescenta o Bloco que propõe, entre outras linhas programáticas da candidatura para o concelho, a redução da taxa do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), o reforço e articulação dos transportes públicos municipais com os concelhos vizinhos, a requalificação dos espaços verdes, a preservação da biodiversidade com interligação à lagoa de Óbidos, a criação de um centro de interpretação histórico e roteiro turístico, a recuperação de aldeias e da cidade romana ‘Eburobrittium’ para que possam ser vitáveis, a descentralização dos eventos culturais e a aposta no “turismo em vez do excursionismo”.