Carlos Breda, 60 anos, é o candidato do Chega à Câmara Municipal de Pombal, com o objetivo de conquistar uma autarquia, que é liderada pelo PSD há três décadas, disse o próprio à Lusa.
“Foi debaixo de alguma pressão que aceitei candidatar-me por Pombal, porque gosto de desafios e de batalhas. Esta câmara é PSD há 30 anos e pretendo conquistá-la. Se não conseguir, pelo menos, um vereador sei que vou garantir”, assumiu Carlos Breda.
Engenheiro topógrafo, a sua atividade profissional fá-lo “conhecer bem o território de Pombal e até Leiria”. Considera, por isso, que é “preciso uma certa dinâmica”, uma vez que “Pombal está um pouco adormecido”.
Uma das principais mudanças que considera urgente alterar é a aprovação das licenças de construção. “Em vez de esse setor ficar com o presidente ou com os vereadores, daria a um arquiteto e a um engenheiro a liberdade de aprovarem os projetos. Demora-se muito tempo a aprovar projetos”, constatou.
O candidato defendeu ainda que, tendo o aval dos técnicos, os projetos não precisariam de ainda ir à reunião de câmara. “Temos grandes empresas que aguardam meses por licenças e podem desistir”, alertou.
Para tornar o processo mais rápido, Carlos Breda considerou também “fundamental atualizar o SIG – Sistema de Informação Geográfica”, evitando deslocações dos técnicos aos locais para confirmar a informação que consta nos projetos.
Carlos Breda adiantou que o Chega “teve uma boa votação em Pombal, mas pode ir ainda mais longe”.
“Estou aqui para fazer a mudança. Não está tudo mal, mas é preciso dinamizar e criar apoios às empresas”, salientou.
Os idosos também merecem a atenção do candidato, que idealiza criar uma “aldeia” em substituição dos lares. “As pessoas teriam todo o apoio, mas cada uma poderia ter a sua casa, o seu espaço e toda a liberdade, o que não se vê nos lares”, afirmou.
Carlos Breda, que admitiu já ter ouvido críticas por ser da Mealhada e candidatar-se a Pombal, no distrito de Leiria, reforçou que não precisa da “política para nada” e que aceitou este concelho pelo “desafio” e por acreditar que “pode fazer a diferença”.
Trabalhou alguns anos nos Estados Unidos da América e em França, experiência que entende ser uma “mais-valia”, “não só para a profissão”, mas também “como inovação”.
“Sei bem como funciona lá fora e é preciso mudar mentalidades para haver mudanças e Portugal precisa disso”, rematou.
carlosbreda disse:
O que ficou no silencio
Estação de tratamento de efluentes de suinicultura da região do Liz
Estudo de impacto ambiental.
Estudo feito em 2007 com resultado final positivo
Mas como sempre não houve iniciativas nem motivação ,
Não falamos ao acaso…