O festival de arte urbana Sopro está de regresso à Marinha Grande, com a segunda edição, em nome da arte pública.
O segundo Sopro arrancou no início deste mês com quatro intervenções artísticas em paredes e fachadas de média e grande dimensão ao longo da cidade, realizadas por artistas de renome internacional. São eles Manolo Mesa, que está a desenvolver um trabalho sobre peças de vidro na rua Machado Santos; o projeto Ruido, pela dupla Draw & Contra, com pintura no vidro, na avenida da Liberdade 7.
Há, ainda, intervenção de Third, na rua dos Bombeiros Voluntários, com o tema “Comboio de lata”, e Ricardo Romero que pinta o tema “moldes” na rua Engenheiro Arala Pinto, 8.
Em nota de imprensa, a autarca Cidália Ferreira classifica o Sopro como “um grande festival de arte urbana que traz, até à [nossa] terra, artistas nacionais e internacionais e que faz com que estes estudem a história marinhense e apliquem as suas técnicas nas paredes do concelho, para que todos possamos usufruir”. “Estamos a criar um grande roteiro de arte pública no concelho”, conclui.
O objetivo do festival é conseguir “a afirmação de Marinha Grande como ‘galeria de arte’ num novo cenário de turismo artístico e cultural de âmbito nacional e internacional”, bem como obter o reconhecimento do concelho como “ponto de vista obrigatório no ‘tour’ de arte pública urbana”, revela o município no mesmo comunicado.
Paralelamente, o festival procura “potenciar a criação e divulgação da arte pública urbana” e afirmar a identidade da Marinha Grande “através da representação e homenagem ao património histórico, ao património imaterial e à arte do vidro soprado”.
O evento organizado pela Câmara Municipal com apoio da associação Riscas Vadias, surge na Marinha Grande devido às “singularidades” da cidade, “enquanto território físico e município” e “como terra de gentes sonhadoras, criativas, empreendedoras e trabalhadoras”.