Guilherme Pedreiro, o atleta de 12 anos que morreu ontem na sequência de uma paragem cardiorrespiratória, será autopsiado esta segunda-feira, apurou o REGIÃO DE LEIRIA. Só depois serão marcadas as cerimónias fúnebres.
O futebolista, que participava num jogo-treino na Boa Vista, ainda foi assistido no local com um Desfibrilhador Automático Externo, mas viria a chegar ao hospital de Santo André sem vida.
Apesar de integrar o quadro da Academia Desportiva do Colégio Conciliar de Maria Imaculada (ADCCMI), Guilherme Pedreiro era aluno do 7.º ano na EB 2,3 D. Dinis, em Leiria. Em declarações ao REGIÃO DE LEIRIA, Jorge Camponês, diretor, lamentou profundamente o “trágico acidente”. “É um momento muito triste para o agrupamento”, declarou.
Gui, como era conhecido, era filho único da empresária Guida Figueiredo e do advogado Nuno Pedreiro. Faria 13 anos neste mês de julho.
Ainda ontem, a Câmara de Leiria emitiu uma nota de pesar pelo falecimento do atleta. “Neste momento de profunda dor, o Município de Leiria expressa o seu profundo pesar à família e à Academia e associa-se ao luto perante esta trágica perda que está a sensibilizar toda a comunidade”, refere a nota.
Também Fernando Gomes, presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), lamentou a morte do jovem futebolista. “Em nome da FPF e em meu nome pessoal quero deixar as mais sentidas condolências à família enlutada pelo trágico falecimento do jovem desportista. Nada nem ninguém nos prepara para uma situação tão cruel como esta. Neste duro momento, envio uma palavra de conforto e solidariedade a todos os amigos e profissionais que com ele partilharam a paixão pelo Desporto”, pode ler-se na página da FPF.
