Cinco melros, uma gralha e uma milheiriça em cativeiro de forma ilegal, motivaram a intervenção da GNR em Leiria e Porto de Mós. Quatro pessoas foram identificadas no âmbito desta operação.
Esta quarta-feira, dia 28, Dia Mundial da Conservação da Natureza, o Comando Territorial de Leiria, através do Núcleo de Proteção Ambiental (NPA) de Leiria, “identificou quatro homens, com idades compreendidas entre os 50 e os 70 anos, por detenção de espécies autóctones em cativeiro de forma ilegal, nos concelhos de Leiria e Porto de Mós”, adiantou esta tarde a GNR em comunicado.
A operação culminou “na identificação de quatro locais onde se encontravam espécies cinegéticas e autóctones em cativeiro”, tendo sido apreendidas sete aves: cinco melros (Turdus merula); uma gralha (Corvos corone) e uma milheiriça (Serinus serinus).
Duas das aves resgatadas, explica a GNR, foram entregues na Ecoteca de Porto de Mós.
Desta ação das autoridades, resultaram quatro autos de contraordenação por detenção de espécies autóctones em cativeiro, remetidos para o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).
Estes casos são puníveis com “uma coima que pode ascender aos 6 793 euros”, explica a GNR.