Concorreu há quatro anos e não venceu. Acredita que este ano conseguirá ter um resultado melhor?
O executivo está no poder há oito anos e há um desgaste. As pessoas querem uma alternativa credível e eu assumo essa alternativa. Fui uma oposição responsável, de propostas, de defesa intransigente da população, como no caso da APIN. As pessoas acreditam que comigo haverá uma lufada de ar fresco em relação à gestão municipal.
Quais são as suas principais medidas?
Há três pilares fundamentais para nós: um é o turismo; outro é a natalidade e medidas para combater o despovoamento, porque chegámos a uma situação critica destes territórios; outra é a questão económica e empresarial. Temos que captar investimento para Figueiró dos Vinhos. Temos que ir ao encontro das empresas, dos investidores e dos empreendedores e não estaremos à espera que venham ter connosco.
E como atrair mais empresas?
Para as atrair temos que ir ao encontro delas. Vamos trabalhar em sintonia com associações empresariais, com o IAPMEI, com embaixadas e secretarias de Estado e com a própria União Europeia.
Essa atração de empresas seria uma forma de combater a perda de população?
Com certeza que sim. No concelho temos uma oferta razoável de espaços e equipamentos sociais, mas as pessoas, se não tiverem emprego, não se fixam e vão para outros lugares. Tendo empregos, as pessoas fixam-se.