A sua candidatura sucede a de uma presidente que decidiu não se recandidatar. O seu projeto é de continuidade?
É um projeto de início de ciclo. É lógico que está muita coisa bem-feita que pretendemos continuar.
Quais as medidas que consideram prioritárias para o concelho de Alvaiázere?
Definimos quatro eixos estratégicos para o desenvolvimento o programa eleitoral: o primeiro é o bem-estar e desenvolvimento humano; temos um segundo de atratividade e dinamismo, de pensar mais no território e nas suas fragilidades; temos o eixo da competitividade e transição digital, com uma componente forte na economia e atração do investimento e temos o eixo da transparência e proximidade.
Referiu eixos. Tem exemplos de medidas?
Por exemplo, temos o projeto re-aldear. A ideia é fazer protocolos com empresas de grande dimensão para infraestruturar essas aldeias, ter habitação de elevada qualidade, ter acesso a internet de grande capacidade e promover uma utilização desses espaços. Isso permitiria repovoar esses locais e recuperar a vivência e a dinâmica social. Isso vem dar resposta a um problema que já se sabia que existia, mas reforçado pelos resultados dos Censos de 2021, de quebra demográfica. Sim. A autarquia não consegue combater sozinha esta tendência. Deve ser o governo central a apoiar as políticas. Mas, se a autarquia não fizer nada, é uma guerra perdida, à partida.