Óbidos
População residente 11.940
Eleitores 10.459
Freguesias 7
Câmara Municipal 7 eleitos
Assembleia Municipal 21 eleitos
A saída de cena de Humberto Marques, que optou por sair pelo próprio pé e não concorrer a um terceiro mandato à frente da Câmara de Óbidos, e o longo período de governação do PSD, que está no poder há 20 anos, animam o PS para as próximas autárquicas. Cabe ao leiriense Paulo Gonçalves, antigo diretor regional do IPDJ e há vários anos radicado em Óbidos, tentar recuperar o que foi, em tempos, um dos maiores bastiões socialistas no distrito, mas que Telmo Faria conseguiu “roubar” para o PSD em 2001.
Os social-democratas, que têm garantido sucessivas maiorias absolutas nas últimas duas décadas, confiam no líder local do partido, Filipe Daniel, para preservar o PSD no poder, apesar da oposição socialista e de, pela primeira vez na história, haver sete candidaturas autárquicas no concelho. O anterior máximo tinha sido registado em 2013, com cinco listas, mas o interesse nestas eleições supera todas as expectativas.
Mesmo em cima do fim do prazo, o CDS-PP, que não entra no executivo municipal desde 1976, apresentou uma lista à Câmara, liderada por Patrícia Silva. Curiosamente, o candidato daquele partido em 2017, Carlos Pinto Machado, “transferiu-se” para o movimento “O Nosso Partido é Óbidos”, que surge nestas eleições suportado por uma coligação MPT/PDR.
Mas as “transferências” em Óbidos não se ficam por aqui, dado que a CDU apostou em Luizinho Leal, antigo vereador do PS no mandato 1985-1989.
Por seu turno, o Chega recorreu a Sabino Félix, que foi vereador substituto do PS neste mandato, para, pela primeira vez, se apresentar a sufrágio no concelho.
Fiel ao mesmo partido mantém-se João Paulo Cardoso, que volta a concorrer pelo Bloco de Esquerda, depois de ter sido o cabeça de lista, em 2017, na primeira vez em que o partido foi a votos em Óbidos.
Conheça, de seguida, a opinião dos sete candidatos em Óbidos.
Joaquim Paulo (Colaboração Especial Gazeta das Caldas)