Com apenas quatro nadadores-salvadores de serviço este domingo na Praia da Vieira, no concelho da Marinha Grande, as bandeiras de praia não foram hasteadas esta manhã.
Foram em alternativa colocadas placas de “Praia não vigiada” ao longo do areal para alertar os utentes para esta situação.
A medida foi confirmada ao REGIÃO DE LEIRIA pelo comandante da Capitania da Nazaré, que explicou “não haver nadadores-salvadores em número suficiente para cobrir todas as concessões”.
Segundo adiantou o capitão Zeferino Henriques, as seis concessões deveriam dispor de um total de oito nadadores-salvadores mas o facto de estar apenas metade ao serviço impediu o hastear das bandeiras.
A vigilância continua ainda assim a ser assegurada pelos quatro elementos presentes que irão “distribuir-se de uma forma equitativa ao longo da praia” e é reforçada com uma equipa do projeto Sea Watch, frisou o responsável.
Face à situação, que será inédita na Praia da Vieira, Zeferino Henriques considerou prioritário destacar uma das pick-up Amarok do projeto Sea Watch para o reforço da vigilância.
A Polícia Marítima do comando local da Nazaré tomou conta da ocorrência e levantou autos aos concessionários.
A Câmara da Marinha Grande foi entretanto informada da situação e está a desenvolver esforços para resolver o problema e garantir o efetivo necessário para reforçar a vigilância da zona balnear ainda durante a tarde.
Em declarações ao REGIÃO DE LEIRIA, a vereadora Célia Guerra adiantou que dois nadadores-salvadores levaram esta manhã a vacina contra a Covid-19 e que outro está de folga, o que impediu assegurar um efetivo mínimo de seis elementos.
A responsabilidade da contratação dos nadadores-salvadores é dos concessionários, embora a Câmara assuma este ano o pagamento dos respetivos vencimentos, esclareceu.