A Escola de Dança Staccato, de Leiria, prepara-se para revelar, domingo, dia 24, a mais recente grande produção. Chama-se “The Queen” e centra-se na busca do rei Neptuno por uma rainha para a cidade de Atlântida, localizada no fundo do mar.
“É um espetáculo colorido, cheio de vida e diferente”, sublinha a coreógrafa e bailarina Cláudia Cardoso, responsável pela criação da história.
“The Queen” junta cerca de cem alunos, de ambos os polos da escola – Filarmónica de Chãs e Monte Redondo – no palco do Teatro José Lúcio da Silva, às 16h30. Os bilhetes custam 8 euros.
Além de marcar o regresso das produções de maior dimensão da Staccato, o espetáculo celebra os 25 anos de carreira de Cláudia Cardoso, que conta com um vasto currículo na área do ensino, tendo já passado por vários infantários, colégios e escolas de dança da região de Leiria. Em 2010, abraçou o desafio de criar a Staccato, que contempla alunos entre os 3 e os 50 anos.
Em jeito de balanço do percurso de um quarto de século na dança, a bailarina e coreógrafa reconhece esta como “uma área muito batalhada”, porque “as pessoas ainda não dão o devido valor à profissão e ainda não a encaram como uma carreira possível para os filhos”.
Apesar das dificuldades e desafios inerentes à profissão, Cláudia diz que “o esforço compensa”, sobretudo no momento das atuações, que a deixam de “coração cheio” e, sublinha, com a sensação de “dever cumprido”.
E é nas funções de professora e coreógrafa que cumpre a missão de “fazer as pessoas felizes”: “Uma das minhas grandes preocupações é ter ao meu redor crianças, jovens e adultos felizes. Saber que durante as horas em que estão comigo vivem num mundo à parte, é muito bom”, salienta.
Com várias metas alcançadas, a professora confessa que falta, no entanto, concretizar uma ambição que tem estado na gaveta: melhorar o nível da Staccato – Companhia de Dança, grupo de alunas selecionadas da Escola de Dança.
