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Caldas da Rainha

Marta Temido reúne com autarcas de Caldas da Rainha que reclamam novo hospital na cidade

Em reunião com ministra da Saúde, autarcas defenderam que Oeste ganhe novo hospital em Caldas da Rainha

Caldas da Rainha “detém todas as condições” para receber um novo hospital para a região Oeste. A posição foi defendida por autarcas de Caldas da Rainha, dia 11, em reunião com a ministra da Saúde, Marta Temido.

“Manifestar um conjunto de preocupações referentes ao estado da Saúde no concelho, e na região, em especial a situação no Hospital das Caldas da Rainha, foi o principal ponto da agenda”, anunciou esta segunda-feira a autarquia.

A instalação de uma nova unidade hospitalar no Oeste foi outro dos temas abordados, sendo que os responsáveis autárquicos defenderam que Caldas da Rainha seja a opção escolhida.

A “centralidade” e as “condições que a cidade tem para receber e fixar os profissionais de saúde”, foram alguns dos argumentos avançados numa reunião que para além do presidente da Câmara das Caldas da Rainha, Vítor Marques e da ministra da Saúde, Marta Temido, contou com a presença de diversos autarcas, bem assim com a presidente do conselho de admiração do Centro Hospitalar do Oeste, Elsa Baião, e do presidente do conselho diretivo da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, Luís Pisco.

“A opção pelas Caldas estenderia ainda a área de abrangência a praticamente toda a região Oeste (Torres Vedras, Mafra, Cadaval, Lourinhã, Bombarral, Óbidos, Peniche, Caldas, Nazaré e Alcobaça) e até a outros concelhos, como Rio Maior”, adianta o município em comunicado.

Por outro lado, reforça o documento, “se a localização for a sul das Caldas, a abrangência territorial far-se-á sobretudo numa região com maior oferta, dada a proximidade do hospital de Loures, deixando a região a norte, nomeadamente Caldas da Rainha, numa situação comparativamente desfavorável”.

Marta Temido, adianta a nota às redações hoje divulgada pela Câmara de Caldas da Rainha, “reconheceu a necessidade de construir um novo hospital do Oeste e a asseverou a intenção do governo de dar início à sua construção”. Todavia, a ministra defende ser importante “aguardar pelo estudo que a Oeste CIM tem em curso e sem o qual seria extemporâneo tomar qualquer posição”

Falhas na atual cobertura hospitalar e a necessidade de reforço dos recursos técnicos e humanos, foram outras das questões levantadas no encontro.

Atualmente, “o hospital tem graves insuficiências de resposta, designadamente nos serviços de laboratório de anatomia patológica, obstetrícia e neonatologia, diabetes, cirurgia ambulatória e cuidados intensivos”, sublinha nota do município. 

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