“Vasco, força! Vasco, Vasco!”. Não se lembra de o chamarem, alguém lho descreveu mais tarde. A memória apenas retém um “flash” em que se vê deitado numa cama de hospital e várias pessoas em seu redor. É grande a confusão. A equipa médica troca palavras de aflição, “dá cá isto, dá cá aquilo”, enquanto lhe revolve o corpo. Ele, no entanto, experimenta uma sensação de descanso. Sente-se protegido: “estão a cuidar de mim”.
O coração parou e a morte abriu-lhe a porta, mas Vasco agarrou-se à vida
Quando o coração parou e a morte o seduziu, Vasco Noronha não se conformou com fim tão prematuro.