O m|i|mo – museu da imagem em movimento, em Leiria, recebeu “aproximadamente” 250 mil visitantes [10 mil por ano] e 200 exposições em 25 anos de portas abertas, revelou o Município de Leiria.
“O reconhecimento pela Rede Portuguesa de Museus é, para qualquer museu português, a maior distinção”, destacou a vereadora da Cultura do Município de Leiria, Anabela Graça, ao informar que em 25 anos o m|i|mo recebeu “aproximadamente” 250 mil visitantes, sendo o ano de 2018 aquele que maior número de pessoas recebeu, e 200 exposições.
Para a autarca, o reconhecimento da Rede Portuguesa de Museus, em 2006, “colocou o museu em trabalho paralelo aos grandes museus nacionais, potenciando, naturalmente, a qualidade do trabalho, a exigência expositiva e de serviço educativo, potenciando formação e permitindo financiamentos importantes para o trabalho diário junto da coleção, de que é exemplo o financiamento conseguido este ano em duas candidaturas apresentadas pelo museu, que irá dar continuidade ao importante estudo do Fundo Casa Fabião, em depósito no museu”.
O m|i|mo assinalou o seu 25.º aniversário no dia 8 de dezembro, quando anunciou um financiamento de 60% para a “prossecução da missão do museu na investigação de um dos mais importantes fundos da coleção, o ‘Projeto Fundo casa Fabião’”, iniciado em 2019.
O financiamento irá ainda “permitir o reforço dos equipamentos de conservação preventiva do museu”.
Anabela Graça adiantou que o museu nasceu no ‘foyer’ do Teatro José Lúcio da Silva com uma “pequena exposição”.
“Foi a partir dessa exposição que o Município reconheceu que a temática e a coleção apresentada revelavam grande potencial no panorama museológico nacional. Vinte e cinco anos depois, o m|i|mo está instalado num edifício emblemático da cidade, construído conforme os programas museológicos defendidos pelas principais entidades reguladoras de museus, garantindo, assim, espaços de reserva, laboratórios, oficinas, centro de documentação, auditório, espaços vários de atividade educativa, espaços expositivos e espaços de fruição ao visitante”, contou a vereadora.
A autarca acrescentou que o museu “garante ainda o apoio à investigação e ao estudo da sua coleção, cumprindo desta forma a sua missão na salvaguarda, investigação e comunicação do património”.
“Atrevemo-nos a afirmar que somos o espaço museológico português dedicado ao pré-cinema, cinema e fotografia que possui uma das coleções mais ricas e a mais abrangente, sendo reconhecido pela academia e por muitos investigadores nacionais e internacionais”, destacou Anabela Graça.
A vereadora evidenciou ainda a “forte ligação do museu com a comunidade escolar”, ao revelar que “o museu iniciou recentemente o desenvolvimento de atividades com as escolas do concelho integradas no Plano Nacional do Cinema, com o objetivo de despertar o interesse e capacitar o público escolar para o cinema, promovendo a literacia e a divulgação de obras cinematográficas nacionais junto do público escolar”.
É “orgulhosamente parceiro de muito artistas, fotógrafos e cineastas locais, nacionais e internacionais”.
Durante os 25 anos de existência, o m|i|mo recebeu vários prémios, entre os quais menções honrosas na categoria de melhor museu português – Prémio Associação Portuguesa de Museologia, em 2011, e pelo trabalho de Museologia para a exposição temporária.
“Nós e os Outros” conquistou o Prémio Associação Portuguesa de Museologia, em 2019, e o prémio Parceria foi atribuído à exposição temporária “Identidade Territorial Imaginário da Região.
Este ano, o museu recebeu ainda o Prémio Associação Portuguesa de Museologia.
Notícia corrigida às 11h10 de 14/12/2021, uma vez que a média de mil visitantes/ano estava errada.