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Ambiente

Quatro árvores têm de ser abatidas entre as 31 que estão em risco na cidade de Leiria

A autarquia prevê que “os trabalhos sejam iniciados esta quinta-feira e terminem no final de janeiro”.

Há na cidade oito árvores classificadas com grau de “risco moderado” e 23 de “risco elevado” de rutura, segundo um relatório de avaliação da estabilidade biomecânica de um conjunto de 31 exemplares desenvolvido pelo município de Leiria.

“Em quatro dos exemplares classificados com risco elevado não será possível aplicar medidas corretivas, pelo que, com o objetivo de eliminar o risco de dano em pessoas e bens, serão sujeitos a abate”, lamentou esta quarta-feira, dia 8, a autarquia.

As árvores a abater são as seguintes:

Largo da República: Pinus pinea. Este exemplar apresenta extensa lesão no tronco, com podridão visível, desagregação de tecidos e moderado desequilíbrio biomecânico.

Alameda Dr. José Lopes Vieira (junto ao Posto de Turismo de Leiria) – Grevillea robusta. Esta árvore apresenta a sua estrutura natural muito alterada, evidenciando moderado desequilíbrio biomecânico. O tronco e ramos de primeira ordem evidenciam diversas anomalias e patologias, como podridões, exsudação e necrose, que no seu conjunto conferem ao exemplar um grau de risco elevado.

Alameda Dr. José Lopes Vieira (proximidades do Teatro José Lúcio da Silva) – Tilia platyphyllos. Este exemplar apresenta a sua estrutura natural moderadamente alterada, contudo evidencia elevado desequilíbrio biomecânico. São percetíveis diversas lesões com tecido interno exposto, podridões avançadas, com especial relevância na lesão que acompanha o tronco desde a base até à inserção dos ramos de primeira ordem.

Parque Municipal Tenente Coronel Jaime Filipe da Fonseca – Pinus pinea. Esta árvore manifesta desequilíbrio biomecânico muito acentuado, com inclinação de tronco na ordem dos 35º, com elevação e fissura no solo oposta à inclinação.

Nos restantes exemplares, “serão realizadas intervenções que permitirão a redução de risco de rutura, que passarão pela execução de poda de manutenção, poda de equilíbrio biomecânico, aplicação de sistemas de cablagens ou de escoramento de ramos de grandes dimensões”.

O estudo, desenvolvido pelo Município de Leiria e por uma empresa da especialidade, permitiu avaliar o grau de risco de rutura das árvores. Segundo o relatório, em que estão identificadas as principais recomendações de intervenção mediante o risco associado, entre as 23 árvores que receberam a classificação de risco elevado, sete exemplares integraram a classificação máxima de risco.

A autarquia prevê que “os trabalhos sejam iniciados a 9 de dezembro (esta quinta-feira) e terminem no final do próximo mês de janeiro”.

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