António Galvão Lucas, número um da lista do CDS-PP pelo distrito de Leiria, assume que o resultado desta noite do partido no distrito ficou abaixo das expectativas: “há que ser frontal”, admite.
Embora adiante saber à partida que estas seriam “eleições das mais difíceis na história do CDS-PP”, o objetivo traçado passava por conseguir a eleição de um deputado “o que não foi conseguido e isso é objetivamente, uma derrota para mim”.
Admitindo que o crescimento do Chega e da Iniciativa Liberal terá desempenhado um papel da queda do CDS-PP (que obteve 2,05% contra 5,32% em 2019), António Galvão Lucas refere ser necessária alguma reflexão para perceber as razões deste resultado.
“Estou a tentar perceber se [este resultado] foi fruto do momento ou representa um afastamento mais profundo dos portugueses dos princípios da democracia cristão que o CDS defende, ainda terei de pensar mais um pouco para tirar conclusões”, adianta ao REGIÃO DE LEIRIA o candidato dos centristas ao Parlamento pelo círculo de Leiria.
“Temos de assumir a responsabilidade e eu assumo a minha, mas temos uma presença autárquica forte, somos um partido fundador da democracia e acredito que iremos dar a volta”, refere.