A erupção explosiva do vulcão submarino Hunga-Tonga-Hunga-Ha’apa, no oceano Pacífico, sábado, no dia 15 de janeiro, fez-se sentir em vários oceanos inclusive no Atlântico, havendo registo de alterações no nível do mar, as mais significativas em Portugal foram detetadas em Peniche, avança o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA)
O tsunami gerado afetou sobretudo as ilhas Tonga e a costa de países vizinhos.
Segundo o IPMA, os efeitos chegaram também a Portugal e foram detetados por quase todas as estações maregráficas em operação na costa nacional, embora com variações “com amplitudes inferiores a meio metro”.
A exploração do vulcão provocou uma “onda de choque atmosférica”, que “se propagou pelo globo”. Os sinais atmosféricos da explosão foram registados pouco depois da meia noite, observando-se nas horas seguintes alterações do nível do mar.
Em Portugal, a maior amplitude detetada entre essas alterações foram 40 centímetros, em Ponta Delgada, nos Açores. No continente, todos os valores observados foram inferiores a 20 centímetros, “com exceção de Peniche, onde foram medidos 39 centímetros”, avança o IPMA, que continua “a acompanhar o desenvolvimento da situação”.