A unidade de fabricação aditiva (impressão 3D) de partes de moldes do grupo Erofio foi inaugurada na tarde desta quarta-feira, dia 9, pela Ministra da Coesão Territorial, que considerou o projeto “exemplar” em termos de inovação e competitividade.
Questionada sobre se esta seria a sua última inauguração enquanto ministra, Ana Abrunhosa respondeu que veio ao concelho da Batalha “com o maior gosto”, convidada por um empresário “de sucesso deste território”. “Se virei a outras inaugurações, isso é um problema que cabe ao senhor primeiro-ministro resolver”, salientou.
“Nós inaugurámos uma fábrica (reportagem na revista Moldes e Plásticos 2020) com um processo produtivo inovador e é isso que quero destacar hoje. A felicidade de inaugurar uma unidade de um grupo familiar que lhe permite ser mais competitivo, em mercados cada vez mais agressivos em termos concorrenciais, e é esse registo que levo daqui e mais nenhum”, adiantou a ministra da Coesão Territorial.
Na perspetiva da governante, o grupo Erofio “é um exemplo porque, apesar de ter sucesso, nunca deixou de investir”. E isso, referiu, “é muito importante porque os fatores de competitividade mudam e, em pleno período de pandemia, esta empresa não baixou os braços. Percebeu quais são as novas necessidades de mercado, investiu e inovou”.
“As empresas não podem nunca, mesmo que tenham sucesso, deixar de inovar e de investir”, destacou Ana Abrunhosa, adiantando que é importante “inovar naquilo que é disruptivo, como é a fabricação aditiva, que permite produzir partes de moldes mais complexos, com mais fiabilidade e diferenciados, acrescentando muito mais valor aos clientes”.
A unidade de fabricação aditiva corresponde a um investimento de 700 mil euros de capitais próprios na construção do edifício e de três milhões de euros, com financiamento comunitário, na aquisição de equipamentos.
Para o presidente do grupo Erofio, Manuel Novo, trata-se de “um investimento indispensável no dias de hoje, no sector dos moldes”.
“Hoje é um dia importante, porque entendemos que estamos a fazer o caminho certo, porque esta unidade tem outra abrangência e outra capacidade de mercado, sendo única a nível europeu em termos de dimensão”, concluiu Manuel Novo.
A nova fábrica integra a empresa Erofio – Engenharia e Fabricação de Moldes, que é parte do grupo que emprega 220 trabalhadores e atingiu um volume de negócios de 21 milhões de euros no ano passado.