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Pavilhão de Leiria: A promessa continua adiada

A cidade de Leiria está há 19 anos sem pavilhão. Segundo Gonçalo Lopes, não o terá tão cedo: o projeto anunciado subiu de 12 para 25 milhões e o município recusa repetir o erro da construção do estádio.

Construído em 1969, o Gimnodesportivo de Leiria recebia em 2003 - ano em que foi demolido - o andebol do Académico e União de Leiria, o futsal do Núcleo Sportinguista, a patinagem artística do Hóquei Clube e o Clube de Basquetebol de Leiria, além das artes marciais do Clube de Judo Dragão em edifício anexo. Era ainda palco para concertos, saraus e comícios Joaquim Dâmaso

Em junho de 2003, a maioria social-democrata na Câmara de Leiria aprovava a demolição do Pavilhão Gimnodesportivo. Estava a chegar o Euro 2004 e era preciso… estacionar. Com a demolição, prometia-se: após o Europeu de futebol, no lugar do estacionamento, ia “nascer provavelmente um pavilhão multiusos”, lê-se no REGIÃO DE LEIRIA de 13 de junho de 2003. Foi ainda deliberado avançar com um plano de pormenor da zona desportiva que “assegurasse a edificação de um pavilhão”. Nesse ano, o vereador do Desporto, Paulo Rabaça, queria “a construção o mais rapidamente possível”. “Leiria tem de ter um pavilhão de grande nível”, dizia Rabaça, acenando com o tal multiusos, “com mix de serviços e escritórios integrado”.

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