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Cultura

“Impermanências” por Carla de Sousa em exposição no mimo

Fotografia digital, instalação e videoinstalação para ver a partir deste sábado, dia 2, até 19 de junho.

"Impermanências" procura representar “o efémero, o momento, o instante”, através de elementos que “se predispõem a permanecer, de alguma forma, na memória”, explica Carla de Sousa Carla de Sousa

Dez anos de fotografia e arte visual de Carla de Sousa são assinalados com uma exposição que junta no mimo – Museu da Imagem em Movimento fotografia digital, instalação e videoinstalação.

A fotógrafa de Leiria desafiou amigos/as e autores/as que a têm apoiado e inspirado em áreas como as artes visuais, literatura e performance para “contribuírem com as suas perceções do impermanente e do efémero”.

Desse exercício brotou “uma partilha sincera, generosa e introspetiva de experiências e sentires”, frisa Carla de Sousa, e o resultado é partilhado publicamente em forma de exposição coletiva no mimo.

“Impermanências” explora esse jogo entre a memória e a sua relação com o que desvanece. Em vários momentos apresenta-se “o modo como o efémero contamina a memória” e como, afinal, “a memória é tudo menos precisa”.

Segundo Carla de Sousa, a intenção da exposição é representar “o efémero, o momento, o instante”, através de elementos que “se predispõem a permanecer, de alguma forma, na memória”.

A exposição é inaugurada este sábado, 2 de abril, às 16 horas, e fica patente no mimo até 19 de junho. Em paralelo, estão agendadas duas performances de Inesa Markava (a 21 de abril e a encerrar a exposição, sempre às 18h30). A 28 de maio tem lugar uma visita guiada e conversa com a artista, além da apresentação de um vídeo inédito.

Carla de Sousa nasceu em 1974, em Luanda, Angola, e vive e trabalha atualmente em Leiria. Licenciada em Direito e advogada há mais de 20 anos, encontrou na fotografia um meio para se expressar artisticamente, explorando detalhes minimalistas, estudos de luz e autorretratos.

A fotógrafa realiza exposições individuais e coletivas desde 2013, a nível nacional e internacional, e em 2021, participou na edição coletiva de “O meu amor não cabe num poema”, com o ensaio “O Poema Indizível”.

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