Da música eletrónica à gótica, do metal à pop, mais de duas dezenas de bandas, artistas nacionais e da região animam a discoteca Stereogun, neste regresso à “nova normalidade”.
O cartaz já divulgado para os próximos meses é de luxo e a ocasião bem o justifica. É que, em abril, este espaço de difusão de Leiria comemora quatro anos de atividade.
A abrir o programa, este sábado, dia 26, entram em cena os históricos Mata Ratos, referência do punk nacional. A noite inclui os também históricos Alien Squad, de Leiria, e os Redemptus.
Na semana seguinte, a 1 de abril, são os The Happy Mess que animam a discoteca. A banda liderada pelo jornalista Miguel Ribeiro traz a Leiria o mais recente álbum, “Jardim da Parada”: é o primeiro composto na íntegra por temas em português, com a colaboração de Rui Reininho, Capicua, José Luís Peixoto, Alexandre Soares, Regina Guimarães, Rodrigo Guedes de Carvalho, Rui Maia e Kassin Kamal.
A abrir a noite estará o músico Nuno Rancho, de Leiria. Mais informações aqui.
Logo no dia seguinte, sábado, 2 de abril, a Stereogun recebe o projeto de David Wolf, WolfX, numa mistura entre a música gótica e o pós-punk, com influências de Marilyn Manson e The Sisters of Mercy. No mesmo dia, atua Lisboa Negra, projeto a solo de Nuno Varudo que ganhou corpo durante o confinamento imposto pela pandemia de Covid-19.
Integra ainda a programação do início de abril, a banda portuguesa de heavy e thrash metal, Ramp, formada em 1989, no Seixal. Conhecidos como o “best kept secret” da cena metálica, deixaram o seu rasto e influência em todo o país, chegando agora a Leiria para dar a conhecer o novo disco, “Insidiously”. Esta atuação no dia 9 representa, simultaneamente, a estreia do baterista João Gonçalves e o regresso do grupo, que já não lançava um álbum há 13 anos.
Dawnrider, Clementine, Unsafe Space Garden, Salto, Celso e Wülfcrown estão também confirmados para abril.
Destaque para o músico Tó Trips, que atua na discoteca no próximo dia 16, num espetáculo integrado no festival nacional Supernova. Também os Eden Synthetic Corps (ESC), de Leiria, mostram pela segunda vez ao vivo o último álbum – “The Encyclopaedia of Black Sleep” – lançado este ano. Com eles, no dia 23, vai estar a banda It Was The Elf, nascida na Serra da Estrela, com o intuito de “combater a monotonia que existe por terras altas e frias”.
Abril termina com um dos grupos mais aclamados em Portugal, os Clã. Vão estar na Stereogun dia 29, para revelar “Dá o que tem”, no âmbito da digressão de promoção do novo disco ao longo de 2022. Os bilhetes custam 15 euros e estão disponíveis aqui.
Até junho, há ainda música ao vivo pelos D’Alva, Closer, Vira Lata e Xinobi (seguido de um dj set com Moullinex).
Após três anos conturbados, dois dos quais sem atividade, a Stereogun continua na “senda de agitar culturalmente a nossa cidade”. É “uma casa que pretende ser um palco de experiências e de fruição, quer dos músicos, quer do público”, frisa Carlos Matos, curador e manager da discoteca.
E garante: “enquanto tivermos pessoas e público que nos ajude a viabilizar todos os investimentos que fazemos, vamos continuar a programar”.
Mais informações sobre a programação na página de Facebook da discoteca.