Há 24 anos, quando João Paulo Silva começou a trabalhar no Teatro José Lúcio da Silva (TJLS), Leiria vivia a “febre” do cinema. Havia sessões todos os dias. Às sextas eram a dobrar e nos sábados chegava a haver espectadores para quatro exibições. João, hoje com 53 anos, entrou como “arrumador de sala” – assim se chamavam os atuais assistentes de sala – mas, aos poucos, foi aprendendo a arte da projeção. Em 2004 assumiu a função de projecionista.
Projecionista do Teatro José Lúcio da Silva luta pelo fim dos pagamentos à sessão
João Paulo Silva é o mais antigo funcionário da sala de espetáculos de Leiria. Com a suspensão das sessões de cinema durante a pandemia, ficou sem rendimentos, porque, como outros dois funcionários, mantém um vínculo contratual herdado do tempo em que o cinema ainda enchia plateias.