Os 30 anos do CEPAE – Centro de Património da Estremadura vão ser comemorados em 2023 com um congresso a realizar em formato contínuo, com sete dias espalhados ao longo de um ano, chegando a sete concelhos com sete temas diferentes.
O anúncio foi feito pela instituição, por ocasião da apresentação da direção eleita para 2022-24, que continua a ter à frente Adélio Amaro.
A instituição avança que irá continuar a promover tertúlias, colóquios e seminários, para “sensibilizar as questões relacionadas com a envolvência do Património, passando, por exemplo, pelas áreas do Ensino, Comércio, Poder Local, Etnografia, Ruralidade”.
O CEPAE promete, “mesmo em época de pandemia, e com a guerra na Ucrânia”, continuar “o reforço das parcerias com outras associações ou instituições de objetivos e características congéneres de forma a rentabilizar recursos e obter uma maior projeção das ações”.
A investigação permanece uma das bandeiras da instituição, “na medida em que o património passou a ser mais conhecido através do trabalho empenhado de vários investigadores da região, cabendo-nos um papel na difusão desses estudos através da edição de publicações”, refere a direção eleita em comunicado.
Por isso, o projeto editorial do CEPAE “é fundamental”, na medida em que “valida e potencia o investimento dos atores públicos e privados (municípios, fundações e entidades particulares) em medidas de salvaguarda e difusão dos patrimónios da região”.
No campo da preservação, o CEPAE pretende que a defesa e valorização do património seja “uma causa cívica, sendo da maior importância envolver as populações e fazer crescer a participação dos cidadãos nos nossos projetos. Para melhor preservar é necessário conhecer”, frisa Adélio Amaro, no comunicado.
Reeleito por unanimidade presidente da direção do CEPAE, Adélio Amaro tem como vice-presidente Luís Miguel Narciso, enquanto Dulce Giró (secretária), André Camponês (tesoureiro) e Levi Bolacha (vogal) completam a direção.
A Assembleia geral é presidida pela Câmara da Batalha, secundada pelas câmaras da Marinha Grande (vice-presidente) e de Porto de Mós (secretário). O conselho fiscal é liderado pelo município de Leiria, com as câmaras de Pombal e Ourém como vogais.