Chegaram a ser seis os guias do Museu do Cimento da Fábrica Maceira-Liz. Atualmente, apenas Rogério Ferreira e Abílio Frade, dois antigos operários, se entregam à função de cicerones por aquela que, quase um século depois de ter sido inaugurada, continua a ser uma das maiores fábricas da região.
Foi a Rogério Ferreira, de 80 anos, que coube o papel de guiar os visitantes pelo museu, este domingo, 3 de abril. Antigo trabalhador, filho de um dos primeiros operários e residente no bairro da fábrica, guiou um grupo de curiosos pela longa história da produção de cimento, de 1923 à atualidade.
Encerrado durante a pandemia, o museu voltou a ser visitável no passado mês de março e abre portas ao primeiro fim de semana de cada mês, das 14 às 18 horas. Encontra-se instalado num edifício construído em 1921, mas que, desde 1991 e após uma transformação do espaço, acolhe a história do cimento e da fábrica.
Além do espaço museológico, nestas visitas são observáveis outras áreas, como a antiga central elétrica, uma das pedreiras, o centro de documentação e interpretação, a primeira bomba de água e viatura com escadas do corpo privativo dos bombeiros. É ainda possível ver o exterior das instalações mais antigas da fábrica.
Notícia corrigida às 16h40 do dia 5 de abril de 2022, com a alteração do fim de semana do mês a que o museu recebe visitas.