A aldeia onde nasce o rio Lis, em Leiria, junta-se para festejar o espírito comunitário e a natureza com a programação socioartística Nascentes, que decorre entre 29 de junho e 03 de julho, anunciou hoje a organização.
À segunda edição, o evento organizado pela Omnichord instala-se por cinco dias na aldeia das Fontes, na freguesia das Cortes, concelho de Leiria, com concertos, residências de criação, atividades para público infantojuvenil, convívios e um jantar comunitário, entre outros.
A componente musical conta com Bandua, 5ª Punkada, A Voz do Rock, First Breath After Coma (FBAC), Whales, África Negra e Surma, entre outros, mas a Omnichord frisa, em comunicado, que “o grande cabeça de cartaz é a vontade de chamar a atenção para a importância da preservação de formas de ser e estar que promovam a entreajuda e o espírito comunitário”.
Para isso, estão previstos um piquenique aberto, espaços para dança com petiscos, jantar comunitário, improvisação musical e várias outras atividades, diversas das quais em comunhão com o rio Lis.
Depois da estreia em 2021, Nascentes assume “um formato de apresentação próximo de um festival”, mas a ligação com a comunidade leva-o além disso, frisam os organizadores.
Nutrido pela “riqueza natural e humana da aldeia das Fontes”, o programa flui ao sabor de “artistas e espaços, natureza e criação, rasgo e tradição”.
São os casos das residências artísticas que vão juntar os músicos Surma e Rui Gaspar, Labaq e Pedro Melo Alves, Ricardo Graça e Pedro Marques e João Maneta, Paulo Bernardino e André Ramalhais.
Para fomentar novos hábitos de convívio e usufruto cultural, a Omnichord dedica atenção especial ao público mais novo, com oficinas de expressão plástica, caminhadas, jogos, brincadeiras de rua e até um espetáculo original, baseado no cancioneiro infantil tradicional e moderno, com assinatura de Inês Bernardo e Nuno Rancho.