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Saúde

Ordem teme aumento de utentes sem médico de família na região Centro

A Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos estima em 200 mil o número de utentes atualmente seguidos por médicos com mais de 65 anos.

Ordem dos Médicos estima faltarem cerca de 90 médicos na região

O presidente da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos (SRCOM) alertou no domingo para a possibilidade de a curto prazo existirem cerca de 400 mil utentes sem médico de família na região.

“Na semana passada expressámos a nossa preocupação por existirem 160 mil utentes na região Centro sem médico de família, mas o alerta é de que, a muito breve prazo, serão muito mais do que isso, porque existem neste momento 200 mil utentes seguidos por médicos de família com mais de 65 anos”, disse Carlos Cortes.

O dirigente, que falava numa conferência de imprensa de apresentação da Semana do Médico de Família, sublinhou que aqueles profissionais em breve “deixarão de dar apoio aos seus utentes e a região Centro terá um número muito importante de quase 400 mil utentes sem médico de família”.

Segundo Carlos Cortes, a região Centro tem atualmente uma carência na ordem dos 90 médicos, mas “muito brevemente, nos próximos anos, poderemos assistir a uma carência de mais de 300 médicos de família”.

400.000

Os médicos do Centro temem que o número de utentes sem médico de família, atualmente estimado em 160 mil, possa aumentar para 400 mil a curto prazo. Estimam ainda que faltam cerca de 90 médicos na região, número esse que poderá subir para 300 nos próximos anos

“Uma das projeções às quais tivemos acesso é de 323 médicos necessários para suprir as necessidades dos utentes e de uma cobertura total de toda a região Centro”, revelou o presidente da SRCOM citado pela agência Lusa, lamentando que, perante um problema desta gravidade, o Ministério da Saúde não tenha um plano preparado.

De acordo com o médico, não existe, “pelo menos do conhecimento público e institucional, nenhum plano para fazer face a este gravíssimo problema”.

O dirigente considerou ainda que os médicos de medicina geral e familiar são também “vítimas de muitos outros problemas, um deles o excesso de burocratização dos cuidados de saúde primários” e a falta de reconhecimento do seu trabalho.

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