Nos serviços de Urgência dos hospitais da região Centro “não há nenhum indício de poderem vir a ser verificados quaisquer tipos de constrangimentos” ao seu funcionamento, referiu a Administração Regional de Saúde do Centro.
Numa nota, enviada na quarta-feira à noite, a Administração Regional de Saúde (ARS) do Centro refere que, no âmbito das suas funções de garantir à população da sua área geográfica de intervenção “o acesso à prestação de cuidados de saúde”, tem contactado com as administrações das unidades de saúde da região para detetar “eventuais constrangimentos no acesso aos serviços de Urgência hospitalares”.
Desse contacto com os conselhos de administração das unidades de saúde, a ARS do Centro diz que “não há nenhum indício de poderem vir a ser verificados quaisquer tipos de constrangimentos de acesso aos serviços de Urgência, incluindo Urgência de obstetrícia/ginecologia, ou de outras especialidades médicas” na sua área de abrangência.
“Os hospitais do Serviço Nacional de Saúde funcionam em rede e sustentados na articulação inter-hospitalar, permitindo assim a complementaridade de recursos, designadamente em situação de aumento da procura”, informa a ARS do Centro.
A Administração Regional de Saúde afirma também que tem vindo a “estimular a cooperação entre os serviços de Urgência, de forma a estabelecer as medidas necessárias para ultrapassar situações imprevistas” e a “assegurar o funcionamento em rede”.
Nos últimos dias, tem-se vindo a verificar o encerramento de urgências de ginecologia e obstetrícia um pouco por todo o país, por dificuldades em assegurar escalas.