Nuno Faria foi um dos portugueses com quem o Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa esteve em Londres, por ocasião das comemorações do 10 de Junho, Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas.
O investigador natural de Leiria foi o orientador da tese de doutoramento de Jocelyne Neto de Vasconcelos no Imperial College London, apresentada ao Chefe de Estado português durante a sua passagem pela capital do Reino Unido. O projeto em causa visa fortalecer a capacidade de resposta a pandemias, em Angola.
Nuno Faria tem-se dedicado à investigação de vírus como Zika, HIV, ébola, chikungunya e febre amarela e integra, desde o início do ano, a Iniciativa Global de Arbovírus criada pela Organização Mundial de Saúde. O programa tem por objetivo prevenir e responder ao avanço de doenças causadas por mosquitos, que incluem o vírus da dengue, zika, febre chikungunya e amarela.
De acordo com a OMS, os arbovírus são uma ameaça à saúde pública em áreas tropicais e subtropicais, onde vivem quase 4 biliões de pessoas. “A frequência e a magnitude dos surtos dessas arboviroses, principalmente aquelas transmitidas por mosquitos Aedes, estão aumentando globalmente, impulsionadas pela convergência de fatores ecológicos, económicos e sociais”, sustentou a organização em comunicado.
Com esta iniciativa, pretende-se concentrar recursos na monitorização e prevenção destas doenças e responder de forma articulada para mitigar o risco crescente de epidemias devido a essas doenças.