Encontrado junto ao farol do Penedo da Saudade, o mais completo e antigo fóssil de plesiossauro da Península Ibérica, pode ser visitado, a partir desta quarta-feira, dia 13, no Centro Cosmos Azul e Mar, em São Pedro de Moel
A exposição esteve nos últimos meses patente na cidade da Marinha Grande e viaja agora até ao seu local de origem. A mostra apresenta a documentação da descoberta do fóssil, com cerca de 195 milhões de anos, o que permitiu identificar uma nova espécie de réptil marinho do início do Período Jurássico, apelidada de Plesiopharos moelensis, que significa “perto do farol de São Pedro de Moel”.
Os plesiossauros eram répteis que habitavam em ambientes marinhos, na época dos dinossauros, e precisavam de vir à superfície para respirar. Com o tempo, os seus braços e pernas evoluíram para barbatanas, assemelhando-se morfologicamente ao mítico “monstro do Loch Ness”.
O fóssil foi encontrado por António Silva e Vítor Teixeira, em 1999 e 2000, junto à praia da Concha, em São Pedro de Moel, e os vestígios recolhidos e doados ao Museu da Lourinhã e ao Dino Parque, que estudaram os fósseis e concluíram que pertenciam a um animal adulto, com tamanho estimado entre 2,5 e 2,8 metros e que viveu há cerca de 195 milhões de euros junto à nossa costa.
A “Exposição do Plesiossauro de São Pedro de Moel” é organizada pela autarquia da Marinha Grande, em conjunto com o Museu da Lourinhã e o Dino Parque, e pretende promover a preservação do património natural ao mesmo tempo que o dá a conhecer.
A exposição tem entrada gratuita e decorre de 13 de julho a 11 de setembro, de domingo a quarta-feira, das 11 às 13 horas e das 14 às 20 horas. À sexta-feira e sábado, das 15 às 20 horas e das 21 às 23 horas.
