A Câmara de Porto de Mós abre esta sexta-feira o novo de posto de turismo, no mesmo dia em que é assinado um protocolo que permite aos turistas a visita a seis espaços do concelho com descontos.
“Tínhamos aquele edifício abandonado, que precisava de requalificação, e acaba por beneficiar os turistas e toda a zona envolvente”, afirmou à agência Lusa o presidente do Município, Jorge Vala, salientando ser importante para o concelho ter este “espaço devidamente identificado, equipado e acessível”.
O autarca explicou que “o posto de turismo funcionava em conjunto com o Espaço Jovem”, reiterando a importância de “ter um espaço autónomo”.
Localizado no jardim do Rossio, no centro da vila de Porto de Mós, o posto de turismo, cuja requalificação custou 150 mil euros, vai ainda ter área de merchandising, venda de artesanato e pode acolher pequenas exposições, acrescentou.
A inauguração, agendada para as 10 horas, inclui a assinatura do protocolo “Visite 6 sítios com desconto”.
Os seis sítios são o Centro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota, as grutas de Alvados, Santo António e Mira de Aire, o Castelo de Porto de Mós e o Museu Industrial e Artesanal do Têxtil, em Mira de Aire.
“O objetivo do protocolo é o de que os visitantes conheçam os locais mais emblemáticos do concelho e possam usufruir de descontos”, declarou, referindo que se pretende aumentar o número de turistas, num “incentivo à sua permanência”.
Segundo o presidente da Câmara, o protocolo possibilita um desconto de 15% na entrada em cada um dos locais, numa iniciativa para “dinamizar as atrações turísticas do concelho”.
“No fundo, o protocolo é um facilitador e estímulo para se perceber que no concelho existem vários pontos de interesse turístico”, adiantou, referindo que vai ser feito material de divulgação.
Jorge Vala disse que todos aqueles espaços têm tido aumentos significativos de visitantes.
No caso do Castelo de Porto de Mós, o ano passado recebeu na ordem dos 24 mil visitantes, “cerca do dobro” do registado em 2017, notou o autarca, reconhecendo que a intervenção no monumento nacional, que incluiu a visitação e adaptação para pessoas com mobilidade reduzida, e a divulgação contribuíram para o crescimento.