Aurélio Ferreira, presidente da Câmara Municipal da Marinha Grande, foi eleito terça-feira, 20 de julho, para a presidência da Associação de Desenvolvimento da Alta Estremadura (ADAE), no mandato 2022/2023.
O novo presidente sucede a Jorge Vala, que lidera o município de Porto de Mós e que permanece no executivo da ADAE como vogal da direção, juntamente com Catarina Louro, do município de Leiria, Henrique Carvalho, da NERLEI, e Lino Ferreira, da ACILIS.
Integram a nova direção eleita, para além de Aurélio Ferreira, autarca da Marinha Grande, os vogais Catarina Louro (Município de Leiria), Jorge Vala (Município de Porto de Mós), Henrique Carvalho (NERLEI) e Lino Ferreira (ACILIS).
Em comunicado, a ADAE realça como principal objetivo da nova direção “reforçar a intervenção desta associação de desenvolvimento local no âmbito do próximo quadro Comunitário de Apoio – Portugal 2030, baseando a sua estratégia de intervenção nos princípios da Abordagem LEADER (Ligação entre Ações de Desenvolvimento da Economia Rural)”.
Para 2022, a ADAE está a desenvolver “vários projetos de cooperação, divulgação e de animação no quadro da Estratégia ADAE Rural 2020”, com destaque para “os projetos de valorização do património ‘Caminhos da Cerâmica e do Vidro'”, desenhado para recolher manifestações de património cultural ligadas às artes tradicionais da cerâmica e do vidro, contribuindo para “a qualificação da oferta turística no território, atraindo assim mais visitantes”.
Na componente desenhada para a Estratégia ADAE Mar 2020, inscreve-se o projeto “Roteiro histórico do Pinhal do Rei”, aprovado pelo CENTRO 2020, e que irá dinamizar “um roteiro histórico de pontos de interpretação, com identificação, caracterização e mapeamento dos pontos de interesse ligados à história do pinhal de Leiria, às atividades da madeira, resinagem, arte xávega, dominantes nos concelhos de Leiria e Marinha Grande”.
Ainda para o corrente ano, através da ADAE Rural 2020, gerida pela ADAE, está disponível um total de 3.564.269,60 euros de vários fundos europeus de financiamento, tendo em vista “pequenos investimentos nas explorações agrícolas, promoção de produtos de qualidade local, desenvolvimento do património natural e cultural, e ainda em projetos de criação do próprio emprego ou empresa por desempregados ou inativos que pretendam voltar ao mercado de trabalho”.
O novo presidente da direção, citado na nota da ADADE, elegeu como prioridade a continuidade da associação enquanto entidade gestora e dinamizadora das estratégia de Desenvolvimento Local de Base Comunitária (DLBC), nas componentes Costeiro e Rural no âmbito do próximo quadro comunitário, Portugal 2030.
A ADAE surgiu em 1994 para contribuir com novas formas de intervenção local, com incidência no mundo rural, a pensar no bem-estar das populações, sobretudo as dos municípios da Batalha, Leiria, Marinha Grande e Porto de Mós.
