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Leiria

SMAS de Leiria pedem utilização “contida e regrada” de água

No final de junho, 67,9% do território estava em seca severa.

Os Serviços Municipalizados de Água e Saneamento (SMAS) de Leiria pediram hoje à população que faça uma utilização “contida e regrada” da água devido à situação de seca no país.

“Apelamos à mudança de comportamentos e a uma utilização contida e regrada da água para consumo humano. Lavar carros, lavar pátios, passeios e ruas, regar o jardim ou encher piscinas particulares são exemplos de procedimentos a evitar”, refere uma informação enviada pela empresa à agência Lusa.

Os SMAS de Leiria adiantam que, na esfera operacional, estão a implementar o plano de deteção de consumos ilícitos e a monitorizar o nível de água nas captações.

Por outro lado, a empresa vai ainda reforçar a divulgação da campanha “Todas as gotas contam” que tem como objetivo “consciencializar a população para a adoção de boas práticas na utilização da água com vista à racionalização dos consumos”.

Em março, a Câmara e os SMAS de Leiria lançaram esta campanha de sensibilização, na sequência da seca que já atingia o país.

A campanha pretende “impulsionar a mudança de comportamentos” e apelar para “uma consciencialização clara e atuante sobre o uso eficiente da água”.

A iniciativa quer também “colocar na agenda local a gestão mais sustentável deste recurso”.

Os SMAS consideraram que, “apesar das muitas ações de sensibilização, das notícias que retratam esta realidade e da informação que prolifera sobre a temática, na sociedade atual ainda persiste uma atitude negligente sobre a utilização da água”.

Segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), mais de um quarto do território do continente estava no final de junho em seca extrema (28,4%), verificando-se um aumento em particular na região Sul e em alguns locais do interior Norte e Centro.

O restante território estava em seca severa (67,9%) e seca moderada (3,7%), de acordo com o boletim meteorológico.

No final de junho, os valores de percentagem de água no solo continuavam muito baixos em todo o território e em especial na região interior Norte e Centro, no vale do Tejo, Alentejo e Algarve.

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