“Diga não às mariolas” é a campanha que alerta para os perigos e consequências que a sobreposição de pedras em formato piramidal pode ter na paisagem e na geoconservação do património natural.
O aspirante Geoparque Oeste, as Berlengas Reserva da Biosfera da UNESCO, a Associação Arméria, o Município de Peniche e a Comunidade Internacional Municipal do Oeste uniram-se para esclarecer turistas, operadores turísticos, agentes económicos e comunidades em geral.
As entidades explicam, numa nota de imprensa, que há “locais de interesse geológico com relevância nacional e internacional que são constantemente vandalizados com a construção de mariolas como é o caso da Papôa ou da Ponta do Trovão”, em Peniche.
As mariolas são construções utilizadas para orientação dos pastores, na sua atividade, maioritariamente em zona de montanha.
“A utilização deste tipo de construção em locais de interesse geológico e paisagístico, para além de transformarem a paisagem natural e a sua geomorfologia, podem ser perigosas para as espécies que as habitam, mas também para quem visita estes locais”, acrescentam.
No âmbito desta campanha, as entidades parceiras vão distribuir folhetos em português e inglês “com o objetivo de chegar ao maior número de pessoas”.
A campanha surge após um conjunto de ações de sensibilização desenvolvidas pela Associação Arméria nos últimos anos.