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Leiria

Enfermeiros de Leiria lideram número de pedidos de escusa de responsabilidade

Ordem dos Enfermeiros revela que no hospital de Leiria foram apresentados 3.484 pedidos, seguindo-se o do Centro Hospitalar do Oeste

Foto distante do exterior do edifício do hospital de Leiria
Joaquim Dâmaso

A maioria dos pedidos de escusa de responsabilidade, sobretudo por falta de profissionais para garantir a segurança dos cuidados prestados, parte de enfermeiros dos hospitais de Leiria e do Oeste, segundo revelou esta quinta-feira, dia 18, a Ordem dos Enfermeiros.

Os números mostram que as declarações de escusa de responsabilidade quintuplicaram desde novembro de 2021, sendo atualmente 6.541, a maioria apresentada por profissionais a trabalhar no distrito de Leiria (4.045).

Os enfermeiros do hospital de Leiria lideram em número de pedidos (3.484), seguindo-se os do Centro Hospitalar do Oeste – Caldas da Rainha, Peniche e Torres Vedras (561) e os do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (338).

“Em causa está a degradação dos serviços, sobretudo devido à falta de enfermeiros, o que leva ao incumprimento das dotações seguras, pondo em causa a qualidade e segurança dos cuidados prestados”, explica a Ordem, adiantando que recebeu mais 974 pedidos de escusa de responsabilidade face a junho (5.567), quando divulgou os últimos dados.

A região Sul, com um total de 1.726 declarações de escusa, é a segunda zona do país mais afetada, com o hospital do Algarve a encabeçar o número (197), seguido do Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte, que integra o Hospital Santa Maria (195) e o Hospital Pulido Valente.

O Hospital Fernando da Fonseca (Amadora-Sintra) e o Hospital de Setúbal também têm “um grande número de escusas apresentadas por enfermeiros”, com 174 e 137, respetivamente.

Na região Norte, foram apresentadas 132 declarações, a maioria no Hospital Santa Maria Maior (47), em Barcelos, no Hospital São João (33), no Porto, no Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho (21) e no Hospital de Braga (19).

Nos Açores, os enfermeiros recorreram a esta declaração 128 vezes, enquanto na Madeira foram 37.

Em janeiro de 2021, em plena crise pandémica, a OE disponibilizou esta declaração para acautelar eventuais ações disciplinares, civis ou mesmo criminais dos doentes a seu cargo.

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