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Cultura

Tim Bernardes é o destaque de um outubro que começa com malabares no Teatro de Ourém

O músico brasileiro que recebe elogios de Caetano Veloso vai ao Teatro Municipal de Ourém e os bilhetes estão a voar. Mas há muitas outras propostas na programação para este mês, entre filmes, dança e música.

É com malabarismos e boa disposição que o Teatro Municipal de Ourém (TMO) inicia outubro, assinalando o Dia Mundial da Música com um espetáculo bem original: à banda da Sociedade Filarmónica Ouriense (SFO) junta-se a companhia espanhola PistaCatro, num espetáculo para toda a família que combina música e artes circenses.

“Numa cidade em que a música a nível associativo é tão importante, este espetáculo rompe com tudo o que é conservador. Vai tirar também os músicos da SFO da sua zona de conforto”, explica o diretor do TMO, João Aidos, antecipando uma noite que será “muito bem disposta e divertida” no palco da renovada sala de Ourém, este dia 1 de outubro (21h30, entrada gratuita).

Pela música passa o principal destaque da programação do TMO para outubro. Em digressão por Portugal, Tim Bernardes passa pela Casa da Música do Porto, Coliseu de Lisboa e outras das principais salas de espetáculo nacionais, incluindo a de Ourém.

“O Caetano Veloso diz que o Tim Bernardes é claramente uma das novas vozes do Brasil. E ter no Caetano Veloso um fã já diz muito sobre ele”, salienta o diretor do TMO, que destaca, além da música, a presença do músico em palco.

“Ele cria uma ligação extraordinária com o público. É muito intimista, é um comunicador nato”.

A atuação é dia 15 (21h30, 7,5 euros) e os bilhetes estão a voar. “Está prestes a esgotar, três quartos da sala estão comprados. É mesmo a não perder”, diz Aidos.

Antes, Aldara Bizarro leva a Ourém “A preguiça ataca?”, um espetáculo que será apresentado no dia 7 ao público escolar e no dia 8 ao público em geral (21h30, 5 euros). Através da dança, questiona-se de forma divertida a postura da sociedade perante o trabalho, a produtividade e a preguiça.

“Todos os trabalhos da Aldara Bizarro são profundos, com uma série de camadas de leitura. Este espetáculo é super fresco, mais do que pertinente, e faz todo o sentido apresentá-lo agora”, afirma João Aidos.

Entre as propostas para outubro, o TMO propõe descobrir “O casarão”, documentário de Filipe Araújo sobre um antigo seminário católito – e depois orfanato – de Aldeia Nova, on Olival. A exibição é no dia 16 (16 horas, 3 euros) e a incursão de Filipe a um local repleto de memórias promete ser intenso, porque o TMO vai convidar moradores na aldeia a assistirem ao filme documental.

Ainda a nível do cinema, o TMO propõe para outubro um ciclo dedicado à filmografia de Jacques Tati, “grandes filmes, sempre intemporais”, sublinha João Aidos. Sempre às quartas-feiras (21h30, 3 euros), será possível ver “As férias do sr. Hulot” (5 de outubro), “O meu tio” (12 de outubro), “Playtime” (19 de outubro) e “Trafic-Sim, sr. Hulot” (26 de outubro).

Exclusivamente para público escolar, no dia 19 de outubro é apresentado “Mais alto” no TMO, numa iniciativa integrada nas Comemorações Oficiais dos 50 Anos da Revolução de 25 de Abril de 1974. Será “um concerto para os mais pequenos com música de gente grande”, com o objetivo de “sensibilizar as crianças da democracia” e para “a importância da criação”.

Da parceria do TMO com a Materiais Diversos chega um primeiro espetáculo a Ourém, “Sublinhar”, de Marta Cerqueira. A apresentação para famílias é no dia 22 de outubro (11 horas, 4 euros para adultos, 2 euros para crianças maiores de 6 anos).

Criadora e bailarina, Marta Cerqueira tem aqui como elemento cénico uma linha, que usa para desenhar no espaço, insinuar formas, acentuar movimentos, definir direções ou percursos que nos levam a mudar de lugar, fazer perguntas ao mundo e crescer.

E depois de um primeiro adiamento, finalmente Ourém vai ouvir Bia Maria cantar jazz. No palco do TMO, a cantora vai ter a acompanhá-la a Big Band do Município da Nazaré no dia 22 de outubro (21h30, 5 euros)

“É um dos vários desafios que temos feito aos vários artistas emergentes locais: convidamo-los a fazer outras coisas, pondo-os a fazer projetos em que elas possam crescer”, explica o diretor do TMO, que assume a missão de “desafiar, capacitar, envolver pesosas e estar atento ao que podem fazer”.

“Pretendemos criar inquietudes quer no público quer nos artistas”, acrescenta João Aidos.

A fechar outubro, o TMO acolhe o Art&Tur – Festival Internacional de Cinema de Turismo, entre os dias 25 e 28, exibindo os melhores filmes promocionais e documentários de todo o mundo relacionados com turismo.

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