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Sociedade

Marinha Grande cria Comité Consultivo para avançar com Museu Nacional da Floresta

O presidente da Câmara quer que “Portugal tenha um museu da floresta, que é uma coisa que não tem e merece”.

Duarte Cordeiro, Fátima Reis e Aurélio Ferreira CMMG

O município da Marinha Grande vai formar um Comité Consultivo do Museu Nacional da Floresta, com vista à criação deste equipamento, que está previsto desde 1999, anunciou este sábado, dia 15, o presidente da câmara.

“A Marinha Grande tem desde 1999 um museu, que ainda não saiu do papel, mas temos intenção de o fazer e, por isso, vamos criar um comité de acompanhamento e aconselhamento para que se faça o Museu Nacional da Floresta”, disse Aurélio Ferreira (+MpM) ao ministro do Ambiente e Ação Climática, Duarte Cordeiro, numa visita ao Pinhal de Leiria.

Previsto para o Parque do Engenho, o presidente da Câmara da Marinha Grande, no distrito de Leiria, explicou que o acervo está guardado e o projeto terá a colaboração dos arquitetos Gonçalo Byrne e Ricardo Camacho.

“Queremos fazer um Museu Nacional da Floresta. Não queremos fazer um museu aqui para a nossa zona. Queremos que Portugal tenha um museu da floresta, que é uma coisa que não tem e merece, porque temos uma componente florestal muito grande”, sublinhou Aurélio Ferreira.

O autarca afirmou, contudo, que não irá criar um “museu megalómano, que custe milhões”.

Segundo o presidente, à Câmara da Marinha Grande caberá “fazer a conceção” do museu e uma parte do financiamento.

“A bola está do nosso lado. Vamos fazer um museu devagarinho para daqui uns anos termos um museu nacional”, assumiu.

Duarte Cordeiro admitiu uma “postura de cooperação com o território para envolver mais a comunidade” na recuperação do Pinhal de Leiria, que ardeu há cinco anos, salientando a “parceria em projetos que tenham a ver com a valorização do território”.

“Ficamos ansiosamente à espera do projeto do Museu da Floresta. Cá estamos para partilhar esses projetos de futuro”, referiu, aproveitando a visita à Mata Nacional de Leiria para afirmar que o trabalho conjunto contribuirá melhor para “recuperar a Mata Nacional de Leiria até 2038”.

“Do nosso lado haverá todo o empenho e dedicação para que isso aconteça”, assumiu o ministro.

No sábado, 15 de outubro, decorreram cinco anos do incêndio que consumiu 86% do pinhal. Para assinalar a data, o ministro Duarte Cordeiro visitou, durante a manhã de ontem, a Mata Nacional do Urso e a de Leiria.

Num primeiro momento, na Lagoa da Ervedeira, na freguesia do Coimbrão (Leiria), foi assinado um protocolo entre o ministério do Ambiente e da Ação Climática, através do Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF), e os Municípios de Leiria, Marinha Grande, Pombal e a Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria.

A visita prosseguiu para o Ponto de Vigia da Crastinha, no concelho da Marinha Grande, onde Aurélio Ferreira anunciou a criação do Comité Consultivo do Museu Nacional da Floresta e entregou um documento ao ministro com informação sobre a monitorização da qualidade da água do rio Lis, entre 2010 e 2022, evidenciando os impactos no ambiente e saúde pública.

Com Lusa

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