Esta quinta-feira é o último dia da peregrinação internacional de 12 e 13 de outubro ao Santuário de Fátima, presidida pelo bispo da diocese de Leiria-Fátima, José Ornelas.
Ao longo de décadas, o Santuário foi evoluindo, com um progressivo processo de construção – como documentam as imagens cedidas por Paulo Primitivo que acompanham este artigo – tornando-se um dos principais locais de peregrinação a nível global.
A história deste local de culto, cuja edificação se iniciou em 1919 – com a construção da Capelinha das Aparições – é marcada pelo seu impacto no fenómeno religioso.
Para a peregrinação que hoje termina, segundo dados do Santuário, foram registados 110 grupos organizados de 26 países. Esta peregrinação aniversária de outubro assinala a sexta aparição da Virgem aos videntes Jacinta, Francisco e Lúcia, “com particular destaque para o chamado ‘milagre do Sol’”.
A peregrinação, com o tema “Levanta-te! És testemunha do que viste”, fica igualmente marcada pela questão os abusos sexuais na Igreja Católica, presente nas mensagens aos peregrinos.
Na noite desta quarta-feira, perante milhares de fiéis, José Ornelas, bispo de Leiria-Fátima e também presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, evocou Sophia de Mello Breyner para explicar aos peregrinos de Fátima qual deve ser a atitude da igreja nos tempos de hoje e que se resume a encarar os problemas de frente.
“Vemos, ouvimos e lemos… não podemos ignorar”, citou José Ornelas, na homilia da celebração da palavra, acrescentando que “esta tem de ser também a atitude da Igreja, que invoca Maria como sua Mãe”.
A missa com a Bênção aos Doentes e procissão do Adeus, no altar do recinto, marcam as cerimónias desta manhã, no Santuário.
Com Lusa