É conhecida como burla “Olá Pai… olá Mãe” e o esquema já valeu uma detenção na região. O Departamento de Investigação Criminal de Leiria da Polícia Judiciária anunciou, esta tarde, a detenção de um jovem de 25 anos, cidadão estrangeiro, como presumível autor deste tipo de burlas.
Neste esquema, alguém se faz passar por filho da potencial vítima, anunciando ao progenitor, via Whatsapp, que mudou de contacto telefónico e que necessita de ajuda financeira.
“No seguimento de informação da utilização de uma conta bancária, na qual estavam a ser depositados valores oriundos de burlas, através de mensagens de Whatsapp, que recentemente tem vitimado muitos cidadãos, publicitada como burla ‘olá mãe ou olá pai’”, explica a PJ, foi detido um jovem “presumível autor deste tipo de burlas, em número ainda não totalmente apurado”.
O número de burlas tem vindo a crescer, avisa a PJ que reforça o alerta para que os cidadãos “em momento algum, satisfazerem pedidos via Whatsapp ou outras plataformas de comunicação similares, sem confirmação prévia dos familiares, em nome de quem são feitas as solicitações, de transferências de dinheiro”.
À agência Lusa, fonte da PJ esclareceu que “a investigação está numa fase muito precoce” e “foi desencadeada na sequência de comunicação ao piquete” desta força policial na segunda-feira relativa à “utilização fraudulenta de uma conta bancária”.
“Conseguiu-se determinar um conjunto de três, quatro, eventualmente, cinco situações desse tipo de burla que, infelizmente, tem surgido com muita frequência junto dos nossos serviços”, assim como de outros órgãos de polícia criminal, como Polícia de Segurança Púbica (PSP) e Guarda Nacional Republicana (GNR), acrescentou.
Segundo esta fonte, “nas situações já comunicadas estão em casa valores aproximados na ordem dos seis mil euros”.
A mesma fonte adiantou que o arguido, estrangeiro, “não tem atividade profissional” e “tem autorização de residência” no país.
Constituído arguido pela PJ, foi presente ao Ministério Público e por este interrogado, manteve-se sujeito a termo de identidade e residência e foi devolvido à liberdade, ainda segundo este responsável da PJ.
A fonte da PJ alertou que “está a banalizar-se este tipo de situações”, pedindo aos cidadãos para que “não transfiram dinheiro sem previamente se certificarem de quem é o solicitante”.
Neste caso concreto, os progenitores recebem mensagem “olá pai ou olá mãe” com a indicação do novo número de telefone e pedido de dinheiro e, sem se certificarem, transferem dinheiro, explicou, insistindo que aqueles “têm primeiro de falar com a pessoa e confirmar se, efetivamente, é um novo número do seu descendente”.
Com Lusa
Nota: notícia complementada às 19h17 com declarações de fonte da PJ
helder disse:
ainda nao consegui perceber o facto de nao mencionar o nome da pessoa,aqui ja nao se aplica o famoso presumivel inocençia.
Zéza disse:
Não usaria vírgulas, mas ; (não também) e ainda o ‘que’ já é vírgula, quase sempre menos antes de ‘à partes’. Assim ajuda redigir sem tantas vírgulas expeptuando para separar frases com diferentes verbos, e pouco mais. Ainda, por outro lado, antes dum ‘e’ pode usar-se vírgula, como o caso antes e o depois, e para abrandar a leitura.