Ao longo deste ano letivo, ao dia 30 de cada mês, os professores da Escola das Artes SAMP apresentam-se em recitais a solo ou em música de câmara, em vários espaços emblemáticos da cidade, como o Celeiro da Casa do Terreiro e a sala Margarida Korrodi.
Esta é uma das iniciativas com que a Sociedade Artística e Musical dos Pousos pretende celebrar os 30 anos da sua Escola de Artes e à qual se juntam outras “marcas” da instituição. São disso exemplo Famílias ao Palco, EnCantar e Tocado por Miúdos.
Em nota enviada à imprensa, a SAMP refere que o mote destas celebrações será o envolvimento dos antigos alunos, “muitos dos quais são hoje profissionais de referência no panorama musical nacional”. E é com eles que se vai fazer o concerto de abertura do ano letivo, a 6 de novembro, no Teatro José Lúcio da Silva, “relembrando como foi começar a sua formação nesta escola onde coabitam várias artes”.
A Escola das Artes nasceu a 3 de outubro de 1992 como “um espaço educativo que ambicionava colocar as artes na vivência diária da comunidade”. No início a aprendizagem incluía a música, a dança, o teatro e as artes plásticas, tendo esta última área perdido expressão no conjunto da oferta formativa.
Foi “da vontade e dedicação de várias pessoas” que nasceu a Escola das Artes SAMP, salienta ainda nota de imprensa. “Ao longo de 30 anos, essa viagem em torno das artes foi acompanhando as mudanças sociais e tentando combater as limitações físicas de espaço e novas exigências do ensino artístico”, levando ao ensino especializado da música e à sua oficialização atribuída pelo Ministério da Educação. São essas conquistas e a evolução a nível artístico, pedagógico e tecnológico que a SAMP se propõe festejar até junho do próximo ano, sublinhando que “mais importante do que colocar músicos no palco é colocar a música e a arte na vida das pessoas”.