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Cultura

Jornadas Internacionais de Etnografia de Leiria com lotação esgotada

Sábado, 12 de novembro, é dia de reflexão no Monte Real Hotel, onde vão estar especialistas de oito países e cerca de 150 participantes.

Centena e meia de participantes esgotaram as inscrições para a segunda edição das Jornadas Internacionais de Etnografia de Leiria, que se realizam sábado, 12 de novembro, em Monte Real.

Para quem não conseguiu um lugar para o encontro marcado no Monte Real Hotel, será possível acompanhar os trabalhos online, por este link.

Nesta segunda edição estão convidados especialistas oriundos da Alemanha, da Bolívia, do Brasil, de Cabo Verde, de Espanha, do México, da Suíça e de Portugal (incluindo Açores).

Os trabalhos estão organizados em quatro painéis, a começar por “Etnografia na Cerâmica e na Olaria” (Painel I) com as intervenções de José Luiz de Almeida Silva, coordenador executivo da Associação Portuguesa de Cidades e Vilas Cerâmicas, que aborda o tema “A Cerâmica na origem da Humanidade: Água, Fogo, Terra e Ar”; Vane Calvimontes Díaz, com mestrado em “Gestão do Património Cultural” da Universidade de Salamanca, natural da Bolívia e a lecionar na Alemanha, apresenta o tema “De la descripción a la colaboración. La experiencia del Museo Nacional de Etnografia Y Folklore da Bolívia”; e Ana Seiça, investigadora colaboradora do Centro de Estudos Clássicos e Humanísticos da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, com o tema “’Até o barro tem poesia’: notas sobre a Olaria da Bajouca”.

O segundo painel é “Saber-fazer da Tradição ao Contemporâneo”, onde intervêm Gonçalo Cardoso, coordenador do serviço de inventário da Fundação Manuel Cargaleiro, que fala sobre “Elementos Etnográficos na Arte Contemporânea”; Elis Angelo (Brasil), bacharel em Turismo da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, com “Rendas de Bilro como património imaterial: A viagem do saber-fazer pelo Mundo”; Filomena Vicente (Cabo Verde), com “Panu di Terra”; e Ana Lúcia Coutinho (Brasil), historiadora e antropóloga cultural, que dará a conhecer “Património e Memória: o saber-fazer das mulheres criveiras em Santa Catarina, Brasil”. 

Na tarde de sábado, nas Jornadas Internacionais de Etnografia debate-se “Da Música Tradicional ao mundo criativo” (Painel III) com Daniel Bernardes, diretor artístico Leiria Cidade Criativa da Música, que apresenta “Leiria Cidade Criativa da Música – UNESCO: estratégias para o futuro”; Orlando Trindade, violeiro e luthier, que fala sobre “A Viola Toeira pelo olhar do Violeiro”; e Emiliano Toste (Açores), produtor e editor, que partilha o projeto “As Coletâneas AÇOR”.  

“A importância do Associativismo na Etnografia”, no Painel IV, conta com Francisco Madelino, presidente da Fundação INATEL, que apresenta “Da Tradição para a Modernidade: multiculturalidade dos povos”; Daniel Café, presidente da Federação do Folclore Português, com a temática “Os Grupos de Folclore enquanto agentes culturais transmissores de valores e identidades”; e João Alexandre, presidente da Federação Portuguesa dos Jogos Tradicionais, que dá a conhecer o tópico “Jogos Tradicionais: património imaterial e da humanidade”.

As Jornadas Internacionals de Etnografia de Leiria têm organização do município de Leiria e do Agromuseu Municipal Dona Julinha.

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