O simulacro de um sismo com a magnitude de 6,5 na escala de Richter e epicentro na zona de Leiria, colocou hoje à prova os meios de socorro da cidade.
No cenário ensaiado na manhã deste sábado no centro histórico da cidade do Lis, ao terramoto sucederam-se um acidente rodoviário, um incêndio num estabelecimento comercial, a queda da Torre Sineira, uma fuga de gás numa habitação, a queda de parte de uma muralha do Castelo e de um trabalhador de uma grua, para além de um incêndio urbano.
Deste cenário simulado, resultaram, naturalmente, vítimas fictícias, felizmente: “uma vítima a lamentar na sequência do acidente rodoviário e 11 feridos ligeiros, tendo sido ainda acionado o Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil”, avança nota do município.
Citado em nota da autarquia, Luís Lopes, vereador da Proteção Civil, aponta para a necessidade de afinar alguns aspetos: “temos alguns aspetos a melhorar, mas falamos de um centro histórico com imensas particularidades e, apesar de termos um levantamento exaustivo das suas características, é muito dinâmico a vários níveis”.
O autarca adianta que este exercício será repetido no próximo ano, “porque queremos e temos de estar bem preparados para um qualquer tipo de ocorrência no nosso centro histórico”.
De uma primeira avaliação feita ao exercício, foram apontados como pontos positivos a entrega dos intervenientes, o trabalho de equipa, a rapidez na avaliação das ocorrências, enquanto os aspetos a melhorar identificados foram as comunicações a partir do posto do comando, as dificuldades de aceder às ocorrências (principalmente devido a estacionamento abusivo e ao mobiliário urbano), algum atraso na chegada dos meios e a falta de recursos, refere a Câmara de Leiria.
O simulacro desta manhã foi organizado em parceria pela Câmara de Leiria e o Contrato Local de Desenvolvimento Social 4G Del Rei, envolvendo profissionais dos quatro corpos de bombeiros do concelho, Comando Distrital de Operações de Socorro, Polícia de Segurança Pública, Guarda Nacional Republicana, Cruz Vermelha Portuguesa, Serviços Municipalizados de Água e Saneamento, E-Redes, o Corpo Nacional de Escutas e diversas juntas e uniões de Freguesias, através das Unidades Locais de Proteção Civil.
