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Cultura

Salvador Sobral cheio de alma na abertura do Festival Jazz da Marinha Grande

Há quatro concertos com nomes relevantes do jazz nacional nos próximos dois fins de semana.

Alma Nuestra abrem o festival da Marinha Grande

Diversidade e qualidade marcam a oitava edição do Festival Jazz da Marinha Grande, que regressa em novembro com quatro concertos no Teatro Stephens.

O festival arranca esta sexta-feira com “Alma Nuestra”, um projeto original criado por Salvador Sobral e pelo músico cubano radicado em Portugal, Victor Zamora. Juntos, e com dois cúmplices de luxo, em “Alma Nuestra” exploram a paixão pelos sons da América Latina e do jazz, recolorindo canções intemporis de Cuba, Argentina e outras paragens sul-americanas.

Já no sábado há um novo exercício proposto pelo festival: descobrir “O que já importa”, o segundo que junta três vozes e três instrumentos no projeto liderado pelo guitarrista Afonso Pais. O segundo disco do projeto blues é descrito como “um vaivém tímbrico e de espacialidade”, onde a guitarra surge como “voz” criadora num espetáculo onde está presente a canção portuguesa.

O festival prossegue no fim de semana seguinte com a apresentação de “Lost in translation”, do trio do contrabaixista André Carvalho, fechando com “Close to me”, disco de Maria Mendes – com produção do pianista John Beasley – que ganhou um prémio Edison e foi nomeado para os Grammy e Latin Grammy, valendo à cantora calorosos elogios de Quincy Jones.

Concertos

4 de novembro
“Alma Nuestra” junta Salvador Sobral e Victor Zamora a Nelson Cascais (contrabaixo) e André Sousa Machado (bateria) para viajar pela música intemporal da América Latina, na abertura do festival (21h30,
5 euros)

5 de novembro
Um trio de vozes (José Neves, Luísa Caseiro e Nazaré da Silva) e três instrumentos da secção rítmica (João Hasselberg, baixo, João Lopes Pereira, bateria, e Afonso Pais, guitarrista) apresentam “O que já importa”, do projeto blues liderado por Afonso Pais (21h30, 5 euros)

11 de novembro
“Lost in translation” é o mais recente disco de André Carvalho, onde se cruzam sonoridades da música improvisada, música experimental e música contemporânea (21h30, 5 euros)

12 de novembro
Maria Mendes dá voz a este projeto que tem recolhido elogios um pouco por todo o lado. “Close to me” é a oportunidade de conhecer a música da promissora cantora (21h30, 10 euros)

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