A albufeira do Cabril, em Pedrógão Grande, estava na segunda-feira a 92% da sua capacidade, mais 4% do que na semana anterior, e a barragem de São Domingos, em Peniche, apresentava-se a 69%, registando um aumento de volume de 2% no mesmo período.
Os dados constam do boletim semanal da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) sobre o armazenamento nas albufeiras, com as disponibilidades hídricas contabilizadas a 26 de dezembro.
A albufeira do Cabril destina-se a abastecimento e energia. Integra a bacia hidrográfica do Tejo e, com uma capacidade total de 720.000 decâmetros cúbicos, é a segunda maior, depois de Castelo de Bode.
São Domingos integra a bacia hidrográfica das ribeiras do Oeste e destina-se a abastecimento. Tem uma capacidade total de 7.900 decâmetros cúbicos.
No boletim semanal, a APA indica que, das 70 albufeiras monitorizadas (de um total de 80) no continente, 38 estão com um volume de armazenamento entre 81 e 100%. No entanto, duas ainda estão a menos de 20%: as barragens de Campilhas e Monte da Rocha, ambas na bacia hidrográfica do Sado.
Das 14 bacias hidrográficas monitorizadas, oito estavam com um armazenamento de água acima da média e seis abaixo.
De acordo com os dados da APA, a bacia do Ave era a que registava na segunda-feira maior armazenamento (96%), seguida das bacias do Douro e Tejo, ambas a 91,9%. As bacias do Mira, Alentejo, Sado e Arade eram na segunda-feira as que tinham menos água.
Em março deste ano, a diminuição do volume de água armazenado nas albufeiras estava no cerne das preocupações de ambientalistas e autarcas.