O Programa Operacional Centro 2020 aprovou 12,3 milhões de euros para “projetos de qualificação dos territórios em áreas prioritárias para as populações”, localizados no distrito de Leiria e promovidos pelos municípios e pelas comunidades intermunicipais.
O valor foi revelado pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), que gere o programa, e corresponde a 12,3% do total de 100,2 milhões de euros aprovados para toda a região e destinados a áreas como a educação, regeneração urbana, mobilidade sustentável, zonas industriais, eficiência energética, saúde e património cultural e natural.
Segundo uma nota da CCDRC, datada de 28 de novembro, “trata-se de 143 novos projetos, que representam uma comparticipação de fundos europeus de 89 milhões de euros, a que se junta o reforço de financiamento de 40 projetos já anteriormente aprovados num montante de 11 milhões de euros”.
No caso do distrito, o Município de Leiria consegue a maior fatia (4,2 milhões de euros), seguindo-se Pombal (1,4 milhões) e a Nazaré (1,1 milhões de euros). O Município de Ourém recebe um milhão de euros.
Em número de projetos, lidera Pombal (7), à frente de Leiria (6) e Caldas da Rainha (5). Os mais volumosos são do Município de Leiria: “Os acessos mecânicos (fase II) – Requalificação do Largo da Sé e Parque Verde da Encosta do Castelo” (1,5 milhões de euros) e “Blackbox no Antigo Paço Episcopal” (1,4 milhões), e o Centro Escolar da Guia, no Concelho de Pombal (1,4 milhões de euros).
A Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria viu serem-lhe aprovados 432 mil euros e a OesteCIM recebe 2,6 milhões para “Planos Integrados Inovadores Combate Insucesso Escolar – II”.
“Os apoios concedidos destinam-se a investimentos em intervenções em edifícios escolares, centros de saúde, monumentos classificados, espaços públicos, mobilidade sustentável e áreas de acolhimento empresarial”, refere a CCDRC.
A presidente da CCDRC, Isabel Damasceno afirma que “estes investimentos estão já alinhados com as prioridades do próximo período de programação, em particular na reorganização e qualificação da oferta de serviços públicos, no reforço do sistema urbano e na dinamização de ativos territoriais, com intervenções que fixem e atraiam pessoas e investimentos”.